depois acabou...o amor já não era nada
e me senti triste,desesperada,me senti só
olhei a minha frente e contemplo a estrada
me espantei...estrada longa,sombras,pó
depois veio a poesia,que brotava do nada
via minha face triste em espelhos,senti dó
alma assassinada,corpo cansado
olho para mim e chorei...e parti só
foram tantos enganos,tantos medos
tantos sonhos,planos,amores,segredos
e,de longe,me vem uma voz
que me anuncia um tempo sanguinário
e fecho meus olhos,solitário
e sigo esse tempo como sempre fui...só
laura vizentyn
01/08/2002 |