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Artigos-->Matou por não suportar despesas -- 17/08/2007 - 09:21 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Homem mata mulher doente por causa das despesas médicas



O jornal The Kansas City Star informou que um americano, nervoso por causa das despesas médicas que a mulher cancerosa estava lhe dando, levou-a até a varanda do apartamento da família no quarto andar, beijou-a e a jogou lá de cima causando-lhe a morte.



Stanley Reimer, 52, foi acusado pela polícia do condado de Jackson, nesta quarta-feira, de homicídio em segundo grau pela morte de Criste Reimer, 48.

O corpo da mulher foi encontrado na noite de segunda-feira estirado no chão, na parte externa do edifício onde vivia o casal.

Segundo os documentos judiciais citados pelo jornal, as despesas médicas com a mulher eram de US$ 800 a US$ 900 por semana; o casal não tinha convênio médico.

Nos Estados Unidos mais de 45 milhões de pessoas não têm qualquer tipo de convênio.

Reimer, recolhido à cadeia do condado Jackson, foi indiciado em inquérito nesta quinta-feira (16).

Os documentos apresentados pela Polícia indicam que Reimer matou a mulher porque já não conseguia mais viver com as dívidas contraídas por causa do tratamento médico contra o câncer uterino e problemas neurológicos que a afligiam.

O homem estava no apartamento quando os policiais chegaram e disseram a ele que "algo de ruim" tinha acontecido com a mulher.

"Ela não saltou", respondeu Reimer, não dando mais detalhes.

Horas mais tarde, durante o interrogatório, a Polícia constatou ter sido ele que a empurrou da varanda porque não agüentava mais pagar as despesas do hospital.

Criste Reimer sofreu vários problemas de saúde durante anos, tinha perdido 35 quilos, estava quase cega e possuia um longo histórico de lesão cerebral degenerativa, doença neurológica desmielinizante, hipotireodismo e hidrocefalia.



Foto: Genuíno Araguaia





O imóvel situado sob o nº 279 da rua Alfredo Guedes é alvo constante de depredações; está abandonado e meliantes se reúnem com freqüência nas ruínas. Há o perigo de desmoronamento e incêndio.



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