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cronicas-->Ah! esses pasteizinhos... -- 11/03/2002 - 02:16 (Tarcisio Góes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ah muito bem muito bem, fazendo uns pasteizinhos...
É mais ou menos como a coisa rolava naquele local e época. Ouviam-se LPs, entre eles, "Emerson Lake and Palmer", Aqualung ou mais raramente, Jethro Tull. Não sei direito. O gosto de batida de amendoim com leite condensado e as bobagens proferidas naquele espaço estreito e limitado pairam mais claras em minha mente. Ou até talvez, aquelas composições próprias esboçadas em violões de 12 cordas que me impregnam até hoje.
Era um tempo em que todos se acreditavam, se respeitavam, mesmo a despeito das divergências.
...um espaço assaz simples e singelo. Para dizer a verdade, simples até demais para quem se acostumara a outros ambientes, mas era lá que eu realmente me encontrava, era lá que o meu mundo mágico existia e foi lá que minha personalidade foi bastante moldada, onde muitas vezes fui realmente feliz.
Era uma pirocletita de emoções, velha maçã, que nos havia proporcionado tantas sensações espargidas ao vento, no entanto vivas em minh alma até a contemporaneidade.
Quantos sons "rolaram", risadas mil e quanta amizade existia! Recuso-me a entender porque o início da dita velhice faz com que esses sentimentos puros tendam a desvanecer: intriga, inveja, revolta, sei lá - que uma pessoa tão pura, de alma tão alva pudesse assassinar um companheiro de forma tão covarde, voraz e equivocada. Seria essa a famigerada psicose, síndrome do pànico? Será que uma deixou de chamar a outra, assim... do nada? Dá vontade de cravar-lhe uma faca no peito só pra criar o motivo.(No sentido figurado, é claro!)
Qual o motivo de tanta intolerància e ódio gratuitos? Nunca julguei origens e não entendo o porquê das agressões infundadas. Visei sempre ao bem de meus comparsas, mas fui condenado, talvez pelo meu berço, que nem era assim tão reluzente.
Mas a reminiscência dos deliciosos dias de outrora só poderia trazer em mim um perdão pleno, duradouro e irrevogável.
A vida deve prosseguir - poderia ser melhor - mas tem-se de entrar em campo com os jogadores que ainda estão em campo e sempre ter esperança. Afinal, quem sabe o arrependimento sincero ainda está por vir?
E de um modo ou de outro, estou cá, sempre de bom humor, cantando e tocando eternamente e é claro, fritando meus pasteizinhos...






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