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Artigos-->A KGB de Lula a serviço de Fidel -- 20/08/2007 - 10:23 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E FIDEL IMITOU MARCO AURÉLIO GARCIA



Percival Puggina



Zero Hora, 19 de agosto de 2007



Em competições esportivas, as delegações cubanas viajam acompanhadas de um batalhão de seguranças. Não que isso, em menor proporção, seja novidade noutras equipes. A diferença está em que, nestes casos, os agentes atuam na proteção dos atletas, ao passo que os seguranças cubanos estão ali para impedir a debandada dos seus.



Mesmo assim, alguns escapam. Foi o caso dos boxeadores Rigondeaux e Lara que se evadiram no dia 22 de julho. Eram estrelas destacadas da delegação. No dia 24, Havana admitiu a fuga e pediu ao Comitê Organizador do Pan que investigasse o ocorrido. Logo após, soube-se que os dois tinham sido contratados por um empresário. Esse senhor – o mesmo que já levara outros pugilistas cubanos para a Europa –, ouvido pela imprensa, confirmou a operação. Decorridos 10 dias, em 2 de agosto, Rigo e Lara foram presos e entregues à Polícia Federal. Ficaram num hotel durante 48 horas, sob vigilância, e despachados para a ilha-cárcere do Dr. Fidel. Ponto final?



Não! Está tudo errado. Ou alguém acredita nas histórias que desde então vêm sendo contadas? Que eles foram enganados por um vendedor de quinquilharias, dopados, levados para uma praia de Araruama, constrangidos a assinar um contrato milionário? Que durante o sumiço não leram jornais e não tinham como voltar para o Rio? Que nosso governo lhes deu o atendimento e a proteção que o caso recomendava? Que ninguém os intimidou pela falta de documentos (retidos pela chefia da delegação exatamente para evitar fugas)? Que nenhuma ameaça incidiu sobre suas famílias? Que estavam arrependidos de tudo? Que retornaram faceiros para Havana? Que nada de ruim lhes acontecerá?



Festival de mentiras! Acintoso desprezo pela inteligência alheia! Mesmo se a presença deles aqui fosse ilegal, e não era, o procedimento não seria esse. Detidos, sob vigilância, por quê? Falta do passaporte? Mas a falta do passaporte de quem entrou legalmente no país não afeta o direito de ir e vir. A ilegalidade, no caso, foi cometida pela chefia da delegação que reteve os documentos. Com base em que lei dois cidadãos estrangeiros permaneceram isolados, vigiados e longe da imprensa que poderia acompanhar e esclarecer tudo? Sabe a Polícia Federal e sabe o ministro da Justiça que tais casos jamais são tratados assim.



A Human Rights Watch interrogou formalmente o ministro Tarso Genro. Na carta, alerta-o para o fato de que certas atitudes e situações dispensam o pedido formal de asilo. E cita o manual da Comissão de Direitos Humanos da ONU, segundo o qual a concessão do status de refugiado se justifica quando há razões para crer que a pessoa ficará sujeita a sanções no país de origem em virtude de saída ilegal ou de permanência não autorizada no Exterior. Ora, essas penalidades já começaram. O próprio Fidel não os havia chamado de “traidores”? E não afirmou, agora, que eles nunca mais sairão do país e que não voltarão a boxear?



O Brasil foi constrangido pelo que o governo Lula fez com os dois atletas. Mas que coisa! Ou nos tomam por tolos, do tipo que assiste Alice no País das Maravilhas como se fosse noticiário, ou riem da nossa indignação. Saibam: o governo brasileiro tornou-se co-réu do que acontecer com Rigo e Lara. E deve exigir do governo cubano observância absoluta dos direitos humanos dessas vítimas.





Obs.: Lula, ao fazer da Polícia Federal uma polícia política, do tipo da KGB, aproxima-se cada vez mais do Abutre do Caribe, Fidel Castro, tanto fisionomicamente, quanto moralmente. Ambos são seres desprezíveis que um dia a História irá colocar em seu devido lugar: a lata de lixo (F. Maier).







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