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Poesias-->Em memória... -- 02/08/2002 - 09:31 (laura vizentyn) |
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Nos meus poemas desenho finas hastes
com flores pequeninas,presas,amarelas
grilos incessantes a vibrarem a haste
e meus poemas florescem nesse jardim
aonde mãos amadas colhiam flores
mãos amadas que tão cedo partiram de mim
Meus poemas,escondidos da vida
surgem de repente do meio da página de um livro
sempre de surpresa,quando penso não mais acha-los
e é como se eu redescobrisse
antigos bilhetes de amor
uma antiga e esquecida dor
agora com cheiro de tempo perdido
E meus poemas viram preces
preces ditas,mas nunca ouvidas
que meus lábios recitam
numa lingua que não conheço
mas que fala de vida,breve e eterna vida
e eu sigo essas frases que dançam
nas folhas perdidas dos meus cadernos
que me deixa um reflexo misterioso de um sorriso
e nas minhas mãos eu recebo
todas as estrêlas perdidas
mas nada,nada terá sido em vão
nenhuma dor,nenhum,pranto,nenhum desencanto
tudo terá sentido
se seus lábios não esquecerem meu nome
laura vizentyn
02/08/2002 |
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