Noite fria,madrugada rompendo
só nós dois na sala,uma magia acontecendo
você escreve uma frase,a completo eu
e de quatro mãos,que desejavam se tocar
um belo poema nasceu
não víamos o relógio avançar,sonolento
nada mais existia no momento
apenas nossa casinha azul,cercas brancas
o lago,as árvores,e na grama macia
nós dois,deitados,numa calma mansa
as estrêlas que desejamos naquele céu a brilhar
surgiam como mágica,acompanhando o luar
e,como fundo musical,o som da natureza
e no meio das surpresa que surgiam
já não éramos mais mãos que escreviam
éramos dois corações se amando,com certeza
você completava o que eu dizia
e o que escrevia,eu já vivia
o beijo sob as estrêlas,a mágica de amar
o abraço forte,não podíamos evitar
nos amamos,amantes apaixonados
naquele poema encantado
e hoje,existe uma interrogação no presente
uma mágica que não se acabou
duas mãos estão ausentes,e as que ficaram não sabem compor
e eu te espero pelas madrugadas
perguntando as estrêlas,e a lua encantada
se você vai voltar para terminar nosso poema de amor
laura vizentyn
03/08/2002 |