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Poesias-->Põe a cara pra bater -- 04/08/2002 - 04:50 (Estevão Raffaine Vilas Boas de Freitas) |
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Quero despir de meu pudor
Me expressar sem compaixão
Me mostrar desmascarado
Me fazer de distraído
Para mostrar a minha essência
Sem preocupar com preconceito
Sem me ligar pra proteção
Autodefesa psicológica
Para assim sobreviver
Nesse mundo de assassinos
Que só pensam em vencer
Vou escancarar a minha alma
Vou dizer que sou covarde
Quero olhar pra quem me bate
Se ponho a cara pra bater
Vou contar minhas verdades
Vou mostrar minhas fraquesas
Contarei as incertezas
Abrirei meu coração
Vou conhecer o ser bondoso
Vou saber quem tem amor
Demonstrar minha ferida
Ver quem nela põe o dedo
Minha mente não controla
A abertura de meu ser
Me exponho sem pudores
Para meus amigos conhecer
Confiar no animal faminto
De conhecimento e poder
Entregarei de mão beijada
A sabedoria de meu ser
Eu não quero ganhar nada
Eu não quero mais sofrer
Sabedoria é como água
Que se não vasa inunda
Que nos mata afogado
Por não se compartilhar
E devemos confiar
E devemos apanhar
E devemos dar a face
E devemos encarar
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