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Artigos-->CRESCIMENTO ECONÔMICO X DESENVOLVIMENTO SOCIAL -- 22/09/2007 - 13:30 (José Virgolino de Alencar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pouco se discute, mesmo entre os especialistas, a diferença conceitual entre crescimento econômico e desenvolvimento social. O desenvolvimento social é conseqüência, mas não necessariamente inexorável, do crescimento econômico. Uma nação pode crescer economicamente, aumentar o seu PIB, mas não desfrutar de desenvolvimento social.



O crescimento econômico se dá pela geração e acúmulo de riquezas, nem sempre oferecendo qualidade ao desenvolvimento social, porque os bens produzidos ficam concentrados nas mãos de poucos cidadãos que não cedem para os demais segmentos da população, deixando um número significativo de pessoas excluído da divisão do bolo da riqueza nacional.



Quando isso acontece, e acontece muito nos países do terceiro mundo, há crescimento econômico, mas não há desenvolvimento social. Este é representado por melhoria nas condições de vida da população, com educação e saúde de qualidade e universais, ou seja, oferecidas igualitariamente a toda a sociedade. Há que se ter, se quer dizer-se desenvolvido, boa infraestrutura aeroviária, rodoviária, ferroviária, portuária e hidroviária, permitindo que os produtos cheguem a todos os recantos do país e as pessoas possam transitar por todo o território e até para o exterior.



Para isso, a população deve ter renda, originada do crescimento econômico, mediante paga justa do trabalho, do emprego, e tenha qualificação para o exercício e execução de suas tarefas. Faz-se necessário o acesso à tecnologia moderna, aos meios de comunicação e a população seja esclarecida e sadia para entendê-los.



O Brasil vem crescendo economicamente, dispõe de um PIB situado entre os 15 países mais ricos do mundo, mas não apresenta adequado grau de desenvolvimento social. Nos índices de qualidade de vida, de nível de renda, de inclusão social, enfim, de indicadores sociais, o Brasil situa-se na posição que passa dos 100 piores do mundo.



A política de crescimento econômico, impulsionada pelo mercado globalizado, à margem do governo, produz bons resultados e nisso o país é rico. Quando o governo entra para promover o desenvolvimento social, aí a coisa torna-se desastrosa. A política de juros, a cambial, a monetária, a fiscal-tributária, ou seja, a ação governamental institucional não muda o panorama quanto à concentração da riqueza na mão de poucos.



Há uma tímida transferência de renda para a classe média especializada e esclarecida que sustenta o mercado de consumo e suporta a carga tributária, mas é também pequeno o número de pessoas nesse segmento, enquanto uma multidão imensa é excluída, uma parte não recebendo nada e outra vivendo de esmola.



Eis aí a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento social. O primeiro é fruto da ação das forças do mercado. Vai bem. O segundo, pela inércia do governo, vai mal.







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