QUESTÕES DE VESTIBULARES HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA JULHO DE 2007
Compiladas pelo Prof. Edson Pereira Bueno Leal
1 MACKENZIE EXCLUSIVO COLONIAL
Fundamental para a estruturação do sistema colonial português na Idade Moderna, o chamado “exclusivo colonial” visava, sobretudo a
a) estimular nas colônias uma política de industrialização que permitisse à Metrópole concorrer com suas rivais industrializadas.
b) reservar a grupos ou a companhias privilegiadas — ou mesmo ao Estado — o comércio externo das colônias, tanto o de importação quanto o de exportação.
c) restringir a tarefa de doutrinação dos indígenas americanos exclusivamente aos membros da Companhia de Jesus, assegurando, dessa forma, o poder real entre os povos nativos.
d) impedir, nas colônias, o acesso de fidalgos mazombos a cargos administrativos importantes, reservados a fidalgos reinóis.
e) orientar a produção agrícola conforme as exigências da população colonial, evitando por esse meio crises de abastecimento de alimentos nos centros urbanos.
2 UNESP INTERIORIZAÇÃO DA COLONIZAÇÃO .
Brandindo achas e empurrando quilhas, vergaram o vertical de Tordesilhas. (Versos de Guilherme de Almeida, inscritos no Monumento às Bandeiras, de Victor Brecheret, no Ibirapuera, São Paulo, SP.)
A partir do mapa ( que mostra drogas do Sertão na Amazônia, Mineração em Minas Gerais , Mato Grosso e Goiás e Pecuária no Centro Oeste e Sul ) . versos de Guilherme de Almeida, explique dois mecanismos da interiorização do processo colonizador no Brasil.
3 FATEC ÍNDIOS
Se levarmos em conta que os colonizadores portugueses mantiveram um contato maior com as nações tupi, podemos dizer que as sociedades indígenas brasileiras viviam num regime de comunidade primitiva, no qual
a) não existia propriedade privada, pois os únicos bens individuais eram os instrumentos de caça, pesca e trabalho, como o arco, a flecha e o machado de pedra.
b) cabia aos homens, além da caça e da pesca, toda a atividade agrícola do plantio a da colheita.
c) cada família tinha a sua propriedade, apesar de todos trabalharem para o sustento da comunidade.
d) a economia era planificada, e todo o excedente era trocado com as tribos vizinhas.
e) tanto a propriedade privada quanto a agricultura de subsistência e a divisão de trabalho obedeciam a critérios naturais, ou seja, de acordo com o sexo e a idade.
4 UFABC ENGENHO
O engenho, representado na obra de Debret, inicialmente identificava apenas as instalações voltadas à transformação da cana em açúcar não-refinado. Posteriormente, passou a ser a unidade básica de produção e centro de uma economia estruturada, no Brasil colonial, na
a) produção agrícola voltada para o mercado interno.
b) exploração coletiva da grande propriedade rural.
c) agricultura de subsistência e no trabalho servil.
d) abertura do mercado para o comércio externo.
e) grande propriedade monocultora escravista.
5 MACKENZIE MINERAÇÃO
O estabelecimento da atividade mineradora na colônia brasileira, a partir dos primeiros anos do século XVIII, trouxe assinaláveis conseqüências para a vida tanto do Brasil quanto de Portugal. Foram conseqüências dessa atividade, EXCETO
a) a ampliação do comércio interno brasileiro (principalmente entre a zona mineira e áreas distantes da colônia), como foi o caso do comércio de alimentos com o nordeste e o de animais de tração com o sul.
b) o estabelecimento de um primeiro grande fluxo imigratório para as regiões mineradoras, proveniente do Reino e das ilhas do Atlântico.
c) a adoção, por parte da Coroa, de uma mais rígida política reguladora da atividade de mineração, visando sobretudo ao controle do trânsito de pessoas na região mineira, à maior arrecadação de tributos e à coibição do contrabando.
d) a transferência do centro administrativo da colônia para o Rio de Janeiro, por onde, ademais, passou a escoar grande volume da produção das minas.
e) as sucessivas invasões do território da colônia, organizadas pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, cuja pretensão era a de controlar a extração de ouro e o comércio de escravos.
6 FGV ADMINISTRAÇÃO POMBALINA
A longa administração pombalina (1750 a 1777) causou controvérsia ao expulsar os jesuítas de Portugal e de todos os seus domínios, em 1759. Tal expulsão, que implicava o confisco dos bens dos religiosos, pode ser atribuído:
a) Ao enorme déficit do Tesouro português, provocado pelas despesas feitas com a reconstrução de Lisboa, destruída pelo terremoto de 1755.
b) À antipatia que o ministro, seguidor da filosofia iluminista, nutria pelos jesuítas, responsabilizados pelo atraso cultural do país.
c) À vontade de igualar-se às monarquias francesa e espanhola, que praticavam o despotismo esclarecido.
d) Ao processo de centralização administrativa que exigia a eliminação da Companhia de Jesus, acusada de agir como um Estado à parte.
e) A um erro de cálculo do ministro, que superestimou a riqueza imobiliária da Companhia de Jesus.