81 usuários online |
| |
|
Poesias-->De Deus, a morte -- 05/08/2002 - 21:32 (Fabiano Conte) |
|
|
| |
I
Quando arremessados do barco
Nevado estivermos, breves
Unicórnios azuis trarão-nos
Verdades de crinas as quais
Utilizaremos para compor
Canções de universo.
Satisfaremo-nos com riso,
Geraremo-nos do que é
Claro e corrente, o
Necrólatra já não mais
Brilhará nas ampulhetas,
Seremos não mais que filhos
De pequenos deuses e sonhos.
II
Mas porque o esplendor das
Traças só ocorre às espreitas,
Descansemo-nos um pouco agora
Pequenos gerânios calcinados.;
Descansemo-nos, mas
Sabendo-nos sem paz.
|
|