A Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), segundo analistas, passa por momentos indicadores de falência. Com salas vazias, professores desmotivados, salários pagos em parcelas, a instituição tenta ações que minimizem os gastos.
Dentre outras, uma das medidas tomadas é o retorno de alguns setores, para o centro da cidade. Começar tudo de novo pode ser a orientação da política que objetiva evitar os erros cometidos.
Os críticos apontam os altos valores das mensalidades pagas pelos alunos, a ausência de recursos investidos no aprimoramento do corpo docente, como fatores, predisponentes da atual situação pré-falimentar.
A Igreja Metodista apóia a administração do atual reitor professor David Ferreira Barros e a tradição do Instituto Educacional Piracicabano em Piracicaba é fator de peso para o equilíbrio na balança.
As decisões sobre a economia interna devem levar em consideração a atual conjuntura do país. Quando a UNIMEP desenvolveu esse gigantismo a ciranda financeira compunha o cenário do pais. Ganhava-se com aplicações em fundos e rendas.
Hoje com a ausência das remunerações geradas pela inflação, desemprego evidente, impostos exorbitantes, se não houver a conformidade, com certeza a submersão será inevitável.
Mas aquela velha fórmula – gastar menos do que se ganha - não deve ser esquecida. A contenção dos gastos torna-se imprescindível para a sobrevivência institucional. Por serem demoradas e incertas, pouca valia têm as cobranças judiciais.