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Poesias-->O Magistrado -- 07/08/2002 - 22:04 (josafá maia da costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Magistrado



Tuas paredes por mármore revestidas,

Teu chão de calcário, é como espelho,

Em quadrados polidos e vermelhos,

Formam figuras mágicas, coloridas.



Cristais pendem do teto, refulgentes,

Como preciosas pedras lapidadas,

Teus longos corredores são estradas,

Por entre os luxuosos gabinetes.



Adentra a sala, de negro coberto,

Com ar sombrio, Sua Excelência,

Pra decidir, com toda sapiência,

À luz da Lei, aquilo que é certo.



Na cabeceira, o Julgador austero,

Recebe as partes e os seus Patronos,

A todos ouve, silente em seu trono,

Buscando o íntegro, firme e severo.



Julga com a mais lídima verdade,

Não deixando envolver-se pelo drama,

Elucida com detalhes toda trama,

Com sapiência e total moralidade.



E ao término desse dia de labuta,

Esse guerreiro, sábio e valoroso,

Faz jus a algumas horas de repouso,

Para, enfim, recomeçar a imensa luta.



Esse homem, tão determinado,

Aproa, impoluto, em sua meta,

Sem desvio, segue sempre em linha reta,

Como sói acontecer a um MAGISTRADO.



Josafá Maia da Costa
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