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Poesias-->Despedida -- 08/08/2002 - 07:17 (laura vizentyn) |
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vejos sonhos se esvaindo
feito água em minhas mãos
vejo o tempo se esgotando
um tempo de solidão
vejo um sol se escondendo
e a surgir a escuridão
breve observo meu fim
assasino meu coração
como brinquedo de criança
me apeguei a esperança
não sei o que de errado fiz
só pensei em ser feliz
tantos sonhos,tantos planos
hoje plenos desenganos
e me vejo então perdida
me despedindo da vida
se a morte do corpo bastasse
e enfim nada mais restasse
se morresse toda a ilusão
então perfeito tudo seria
esta dor acabaria
mas jamais me verei calma
pois não se mata uma alma
e é ela que te chama
é ela que tanto te ama
e por ser tão emocional
dez deste amor imortal
poderia ter mil vidas
e todas seriam esquecidas
mas negar que te amo em todas elas
seria cometer outro engano
pois em todas você segue comigo
amar-te é meu castigo
tanto te desejar,e por tanto ter amado
ese foi meu grande pecado
mas por ser de coração
esse amor é meu perdão
então saio desta vida agora
sei que é chegada a hora
mas em outra te encontrarei
pois eternamente te amarei
laura vizentyn
08/08/2002
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