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Artigos-->Resgate da história dos homens -- 16/11/2007 - 15:10 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos












O jornalista e acadêmico de Comunicação Social Zacarias Pena Verde teve duas surpresas com o documentário O Parceleiro. Uma produção singular, com o primeiro intuito de atender ao projeto pedagógico do professor Júlio Aires, agradou os colegas e foi induzido a reeditar o trabalho, increvendo-o no quinto Festival de Cinema da Amazônia.



Incentivado, Zacarias providenciou o acabamento da obra, inserindo seu trabalho nos últimos dias. Selecionado entre os 21 representantes de Rondônia para a mostra competitiva deste ano, tremeu ao ser chamado para conversar com o público na noite de quarta-feira, com mais alguns produtores, alguns do sul e outros do centro do Brasil.



A experiência vivida por Zacarias já foi vivida por outros produtores de Rondônia, como Pistolino, Eli Chateaubriand, Joéser Alvarez, Andréia Fortini, Jean Carla, Alejandro Bedotti, entre outros vencedores do FestCine Amazônia.



Essa experiência só foi possível por que algumas pessoas acreditaram que é possível realizar um evento de porte na cidade de Porto Velho e com isso permitiram que a sociedade brasileira conheça não só os talentos locais como o de outros diretores espalhados ao longo do território nacional, trazendo costumes, religiões, vida e arte para todos, nos seus mais diversos pontos de distribuição e exibição da capital.



Nos filmes exibidos e produzidos ao longo dos anos, experiências como ficção, documentários, cenas de gente da Amazônia, povos tradicionais e denúncias, tudo isto tem ajudado a provocar reflexões, mudar posicionamentos, buscar a construção de uma nova realidade para a sociedade local, buscando a formação de público, novidades para um velho planeta ameaçado.



Outra neófita na área de produção de vídeo, Rebeca Barca, teve seu batismo de fogo numa manhã de quinta-feira, com sua reportagem ambiental Hábitos do Sagüi-de-cabeça-preta, outro trabalho que surgiu no ambiente acadêmico.



As experiências dos novatos e a presença de obras de relevância como as de Geraldo Sarno, Nelson Pereira dos Santos e outros tantos diretores de fama nacional e internacional ajudam a resgatar a história de um país ameaçado pela globalização econômica, das lutas pelos direitos dos homens e mulheres, contra a discriminação em todas as suas formas, num grito de alerta bradado na floresta amazônica. Que este grito dure muitos anos, que possamos refletir e mudar o destino que se apresenta tão sombrio durante os últimos anos.



Que a figura do Mapinguari engula todos os trustes e lobbyes que se acercam deste tempo de crises existenciais.



A natureza agradece o festival, os homens e mulheres de todas as etnias também.



A natureza não pode sair de cena, o homem não pode fugir da realidade.











Hamilton de Lima e Souza - Professor universitário



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