Arrancada-me cruelmente tantas vezes, porque acreditei cruelmente tantas vezes, que essas almas que arrancaram a minha alma, eram os amores que eu tanto esperei.
Então não fui cruel?Pois nas mãos em que pousei meu coração, não eram ninhos de amor, eram facas.
...E o quê posso dizer para você o quê restou? Se não sinto nem seu beijo o quê sou?Um zumbi, um cadáver olhando para o amor?Com lâminas enterradas, lágrimas vazadas...Uma gélida cripta para suas flores de esperança.