O ajudante de funileiro Carlos Augusto Bottene Harder, residente à rua Napoleão Laureano, 164, Vila Independência, que no dia de ontem juntamente com seu irmão Gabriel e pai Carlos Morais tentou agredir o advogado e jornalista Fernando Antônio Barbosa Zocca, na rua Fernando Febeliano da Costa já tinha passagem pela polícia.
Carlos Augusto foi preso em flagrante no dia três de novembro de 1996 às 2 horas da manhã depois de bater num poste de iluminação da Avenida Armando de Salles Oliveira, o Chevette branco placas DC 1598 que furtou do metalúrgico aposentado L.S., residente à rua Francisco Amaral, 172 no Jardim Brasília. O automóvel estava estacionado defronte a residência da vítima.
O ladrão Carlos Augusto Bottene Harder, que nada sofreu no acidente, estava acompanhado por três adolescentes cujas idades variavam entre 14 e 16 anos. Os criminosos foram levados pelos policiais militares Edvaldo Lins do Nascimento e Ademir Elias Frasseto Martins ao plantão policial onde o Delegado Roberval A. Fabbro determinou a prisão em flagrante de Carlos Augusto e o seu recolhimento à cadeia pública local. Os menores foram entregues aos seus responsáveis.
Ontem a grave ameaça que Carlos Augusto, seu irmão Gabriel e pai Carlos Morais faziam contra o advogado e jornalista Fernando Antônio Barbosa Zocca, fez com que a vítima se refugiasse na Lan House situada à rua do Trabalho, 356 na Vila Independência. Lá dentro foi agredido pelo contabilista Luis Fernando Morais, pela ex-bancária do BCN/BRADESCO, Célia Justina Correia de Lima e Taís Morais, 19, residentes à rua Campos Salles, 2.647, que dizendo falsamente ter o advogado e jornalista tirado uma foto da Taís, tentaram roubar-lhe a máquina fotográfica a força.
Enquanto Carlos Augusto, seu pai Carlos Morais e Gabriel Morais tentavam derrubar o portão da Lan House, sacudindo-o, o advogado era agredido no corredor, dentro do imóvel. A vítima pediu que o proprietário do estabelecimento chamasse a polícia enquanto se defendia das agressões refugiando-se no banheiro.
Todos os envolvidos foram ao plantão policial onde o delegado de plantão mandou lavrar um termo circunstanciado da ocorrência.
Nas dependências da delegacia Gabriel disse à vítima “você não vai mais ter sossego”, enquanto que Carlos Augusto e seu pai Carlos Morais ameaçaram de morte o jornalista.
