Limeirinha, que saudade!
Té que enfim, apareceu...
Tava desaparecido
Pensei que tu faleceu
Otra vez tinha morrido
E nova morte sofrido
Mas tu inda lembrô d eu!
Pra ministra da "Curtura"
Nada tenho em qualidade
Sou uma feliz professora
Cheia de garra e bondade...
Nem tenho ideal político;
Neste país sifilítico
Quero prestar caridade!
Donde tu tava, meu preto,
Que levou chá de sumiço?
Desafogado do mundo...
Morto num tem compromisso?
Se for assim, morrerei
Sem compromisso de lei:
Então a amizade é ISSO?
Anda tão murcho o cordel,
Limeirinha, limeirão...
Parece que a nossa Usina
Vai perdendo seu pendão:
O que pareceu não era;
Foi produto de quimera
Que se dissolveu no chão...
O meu abraço a todos,
Do cordel, ou da poesia...
Tenho tantos compromissos,
Todos "reais", sem magia...
Por isso, ando ausente
Pra fazer linha de frente
Do Carnaval sem folia!
Agora vejo a Internet
Como sonho em profusão:
Fecho a porta e tudo some,
Pois há outra "dimensão";
Quero esta realidade,
Minha vida de verdade;
Sentindo o "suor" na mão...
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