Seios
Este teu seio todo molhado
Que vejo no afagar,
Das mãos do ser inocente
Faminto a amamentar.
Pontiagudos a boca atraca
Puxa o leite vem,
É a criança silenciosa
Puxando o leite que tem.
Com inveja fico observando
Lembro do tempo tão passado,
Quando sugava aqueles seios
Deixando-os todo babado.
Seios, fonte de alimento
De desejo e de amor,
Seios início da vida
Com lembranças de sabor.
De: Airam Ribeiro - Itanhém-Ba-27/08/98
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