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Artigos-->Vamos brincar de casinha? -- 27/11/2001 - 11:56 (roselly pizzolotti) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O fascínio das Dollhouses Miniatures

por Roselly Pizzolotti



Casa em miniatura ou casa de boneca, ambientes miniaturizados, roomboxes, glass cases, miniaturistas, minimaníacos. Termos utilizados em uma atividade quase desconhecida em terras brasileiras, embora muito desenvolvida e popular na América do Norte e diversos países da Europa – onde movimenta milhares de dólares em diversas áreas de atuação. Nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, o hobby responde pelo terceiro volume de vendas, perdendo apenas para filatelia e numismática. Lá, existem mega-lojas – em que é possível encontrar de tudo... e mais um pouco! –, uma infinidade de artesãos famosos, literatura e imprensa especializadas, organizadores de eventos, exposições constantes e até museus dedicados apenas ao tema.



Finalmente, a paixão pelas Casas de Boneca está se alastrando também no Brasil. Mas, por enquanto, a situação aqui é bem diferente. Poucos artesãos brasileiros se atreveram a percorrer os caminhos da criatividade na escala 1:12 – a escala oficial para Dollhouses Miniatures.



Foi o que aconteceu com a paulistana Regina Passy-Yip, que há quase dez anos aprendeu tudo sozinha e hoje dá aulas. Ela constrói ambientes personalizados, confeccionando desde o suporte até o último adorno, e diz que as miniaturas compõem seu estilo de vida. Já os artesãos Pépp de Assis e Orson Gonçalves, mineiros residentes em São Paulo, são especializados na reprodução do mobiliário brasileiro nos estilos Regência – final do século XIX – e Art-Decô. Os três já foram foco de reportagem em diversos veículos de imprensa, dada a qualidade de seus trabalhos.



Muito bem planejado e detalhado também é o trabalho dos miniaturistas Marion e Bruno Corrêa Lima, que reproduz fielmente a arquitetura e os ambientes do início do século XX. Eles são associados à ABMini – Associação Brasileira de Miniaturistas, cuja sede é no Rio de Janeiro.



Mais recentemente – iniciados talvez pelos fascículos lançados em banca por editoras estrangeiras e apesar das dificuldades –, muitos outros minimaníacos brasileiros estão despertando para as inúmeras possibilidades de expressão e coleção proporcionadas pelas casas em miniatura. E, quando iniciam, eles não tem a mínima idéia de quão imenso é esse mundo: rico de informação e história, capaz de absorver horas em pesquisas e projetos, prender a atenção e entreter por dias, meses e até anos.



A colecionadora Dânia Roberta Acevedo, brasileira que trabalha no México e viaja muito, optou pelas miniaturas para economizar espaço. Hoje, paradoxalmente, possui quase 100 miniambientes de 52x50x35cm e sonha em montar uma sala de exposição permanente para abrigar sua coleção.



Outra apaixonada pelo hobby é a publicitária Roselly Pizzolotti, de Brasília, que vive repetindo uma frase atribuída a Sir Arthur Conan Doyle: “Quando a arte está no sangue é capaz de manifestar-se nas mais estranhas formas”. Para aproximar os entusiastas de língua portuguesa e facilitar a troca de informações, ela abriu uma lista de discussão via e-mails – MiniClube - ponto de encontro de minimaníacos –, que já completou um ano e tem cerca de 95 participantes. “As perspectivas de crescimento são ótimas”, ela diz. E continua: “Quem decide por este hobby não pode se intimidar pelo trabalho fantástico produzido por alguns miniaturistas estrangeiros, nem se amedrontar com os preços, às vezes exorbitantes, de algumas peças. Com dedicação, olhar apurado e um pouco de fantasia, é possível combinar o ‘fazer e o comprar’ para montar ambientes incríveis”. Para conhecer ou se inscrever no grupo, acesse www.grupos.com.br/grupos/miniclube.



Regina Passy-Yip – www.miniaturas.hpg.com.br

Pépp de Assis e Orson Gonçalves – www.atelierdeminiaturas.hpg.com.br

Marion e Bruno Corrêa Lima – http://eggmania.tripod.com/miniaturas.html

Dânia Acevedo – Puerto Vallarta-México

Roselly Pizzolotti – www.miniclube.hpg.com.br

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