A Gazeta de Piracicaba publicou no dia 6 de março, matéria sobre um conflito entre vizinhos, moradores na região central de Piracicaba.
Trata-se de confronto entre um grupo formado por condôminos de um prédio de onze andares, contra um cidadão residente numa casa térrea, vizinha.
"Desde setembro do ano passado vivemos um inferno por causa desse homem que fica atirando pedras ou lançando rojões na direção do nosso prédio" afirma uma senhora de 74 anos que, por medo de represálias, prefere não se indentificar.
As palavras fazem parte de um drama urbano, litígio entre vizinhos, na região central de Piracicaba. De um lado um grupo de moradores de um prédio com onze andares, e do outro um homem solitário, que segundo parentes próximos é esquizofrênico.
"Pelo menos seis apartamentos estão com os vidros quebrados", diz a aposentada. Ela continua: "Eu morava em uma casa térrea e decidi mudar para o apartamento para ter mais sossego, mas aconteceu o contrário. A verdade é que o tormento é constante, vem ocorrendo desde setembro de 2007 e ninguém dá jeito. Ligamos para o 190 e a resposta é que devemos procurar o 2º DP. Fomos ao 2º DP e não há providências".
A queixa representa a opinião de pelo menos meia dúzia de moradores do prédio localizado na rua XV de Novembro, esquina com a Santa Cruz que tiveram suas janelas atingidas e quebradas por pedras atiradas por um morador.
Segundo a reportagem publicada no Jornal A Gazeta de Piracicaba no dia 6, a condômina disse que a última perturbação começou às 5h30 da madrugada do dia 4 de março, com o lançamento de rojões de 12 tiros, contra as paredes do prédio. As explosões atingiram o oitavo andar.
Uma parente do homem apontado como autor das agressões, informou que toda vez que ele ouve um alarme, no prédio, acha que é uma provocação para ele, reagindo com pedradas e rojões.
A esquizofrenia é uma doença mental maligna que se caracteriza pela alteração do pensamento, alucinações auditivas, delírios e perda de contato com a realidade.
As queixas na polícia visam apurar a perturbação do sossego público, danos causados por pedradas, lançamentos de fogos e o risco de alguém ser ferido.
