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Artigos-->A Luz de Prometeu -- 22/03/2008 - 10:08 (Hideraldo Montenegro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A LUZ DE PROMETEU*





Hideraldo Montenegro







E, o jogo político não tem que existir? Não é necessário?





Socialmente não há nada pior do que a alienação. Não vamos situar o fazer político como “um mal necessário”. Se ele precisa ser feito, então, não é um mal.

Contudo, precisamos situar “este fazer” dentro dos seus limites. Limite este que está recortado pela dicotomia da própria ação política.

Como todos nós sabemos, toda tese gera uma antítese e que a união de ambas (tese e antítese) gera a síntese. Ou seja, uma tese, qualquer tese, é dual, tem seu aspecto positivo e negativo, pois, não há nenhuma manifestação completamente positiva ou, ao contrário, completamente negativa. Na prática tudo gera dois pólos (positivo e negativo). O pólo negativo gera a antítese, contudo, a própria antítese gera também, por sua vez, dois pólos (negativo e positivo). É a união dos pólos positivos da tese e da antítese que gera a síntese que, por sua vez, termina gerando também dois pólos, tornando-se uma nova tese e que gerará uma antítese e assim por diante, sucessiva e infinitamente.

Então, inevitavelmente, vai ficar uma pergunta: Existe alguma ação 100% certa ou 100% errada?

Segundo o raciocínio acima, não. Sempre existirão os dois pólos em toda manifestação. Basta uma ação existir (pensamentos, palavras e atos) e a dualidade vai estar presente. Assim, pudemos deduzir que o fazer político está condicionado a esta lei. Desta forma, o jogo político precisa levar em conta esta condição.

Sabemos que toda manifestação (seja de que natureza for) envolve dois pólos ou condições opostas (negativa e positiva). Assim, naturalmente precisaremos levar em conta esta realidade para agirmos.

O jogo político (e suas oposições, os seus opostos) resulta, inevitavelmente, num avanço em virtude do equilíbrio que se tenta encontrar, não porque isto seja um desejo real de boa parte daqueles que a fazem, mas uma forma de não se perder o equilíbrio total, ou seja, a derrota.

Este avanço é provocado por ambas as partes (situação e oposição). É a partir desta premissa que devemos pensar como nos situar no jogo político e/ou fazermos as nossas opções. O fato é que a política está condicionada a algumas leis inerentes à sua própria natureza.

Como cidadãos não pudemos anular os nossos direitos de escolhas e, assim, influenciarmos construtivamente a estrutura social da qual fazemos partes. Somos o ponto de equilíbrio deste jogo.

A nossa humanização não depende da política. A humanização da política é que depende de nós. A política sempre será o retrato do nosso grau de evolução. E, a nossa evolução só depende de nós mesmos.

Portanto, se somos nós que fazemos a política (seja em que nível ou posição for), então, para transformá-la precisamos, antes de tudo, nos transformar.



PROMETEU - (em grego, &
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962; — "premeditação") é um titã grego, filho do titã Jápeto e de Ásia (filha de Oceanus) e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio. A Prometeu e seu irmão Epimeteu foi dada a tarefa de criar os homens. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la depois de pronta, assim Epimeteu atribuiu a cada animal seus dons variados, de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras a outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc. Porém quando chegou a vez do homem, que deveria ser superior a todos os animais, Epimeteu gastará todos os recursos, assim, recorre a seu irmão Prometeu que com a ajuda de Minerva roubou o fogo que assegurou a superioridade dos homens sobre os outros animais. Todavia o fogo era exclusivo dos deuses, como castigo a Prometeu, Zeus ordenou a Hefesto acorrentá-lo ao cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou abutre) ia dilacerar o seu fígado que, por ser Prometeu imortal, regenerava-se. A duração desse castigo era para ser de 30.000 anos. Eventualmente Prometeu foi libertado do seu sofrimento por Hércules que, havendo concluído os seus doze trabalhos dedicou-se a aventuras. No lugar de Prometeu, o centauro Quíron deixou-se acorrentar no Cáucaso, pois a substituição de Prometeu era uma exigência para assegurar a sua libertação. A história foi teatralizada pela primeira vez por Ésquilo no século V a.C. com o título de Prometeus desmotes (Prometeu Agrilhoado/Acorrentado).



Simbolismo

Prometeu representa a vontade humana por conhecimento, sua captura do fogo é a audácia humana pela busca de conhecimento e de compartilhá-lo, fogo este guardado por seres maiores que não permitem tal difusão. Podemos fazer uma alusão àqueles que na Idade Média foram condenados à fogueira por estarem em busca de conhecimento. O poeta romântico alemão Goethe escreveu um pequeno poema de 8 estrofes sobre a lenda de Prometeu intitulado de Prometheus (1774):*



*Retirado do site Wipédia

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