38 usuários online |
| |
|
Poesias-->SAUDADES DO QUE NUNCA TIVE -- 21/08/2002 - 10:26 (Roberto Santos Penides) |
|
|
| |
Nesta noite fria como qualquer uma outra
Senti a falta do teu calor que nunca tive.
Nesta noite fria como qualquer uma outra
Senti a falta do teu beijo que nunca tive.
Nesta noite fria como qualquer uma outra
Senti a falta da tua companhia que nunca tive.
Nesta noite fria como qualquer uma outra
Senti novamente a solidão
Esta que inspira-me à escrever-te
Estes versos de falta do que nunca tive,
Pois tu minha musa e amante que nunca tive
Nesta noite fria como qualquer uma outra
Sentirás a falta minha que nunca tivestes
E tenho a certeza que o desespero que nunca tivestes
Hás de nunca sentir,
Mas quem sabe
Numa destas noites frias como qualquer uma outra
A solidão bata atua porta
E a minha lembrança
Há de trazer-te consolo e companhia,
Mas quem sabe a solidão que foi-me companheira
Hoje não mais faça-me companhia
E que ela tenha,
Transformado-se em sonhos
E estes sonhos em realidades
E estas realidades em amores e dores
Que pude ter,
Que pude beijar,
Que pude sentir,
E apenas tu musa minha
Haverás de sentir
A falta do meu calor,
A falta do meu beijo ardente,
A falta de minha companhia,
E numa destas noites frias como qualquer uma outra
A solidão instalada e impregnada em tu’alma
Haverá de dizer-te aos ouvidos teus:
Nunca tive...
Nunca tive...
Nunca tive...
|
|