---- aquele rubor de face
---- que estremecia inocente
---- numa cachopa alfazema
---- mesmo que não me tentasse
---- só a beleza envolvente
---- valia sempre um poema
---- que magia - que emoção
---- que dança de coração
---- tirar-lhe um gancho ao cabelo
---- depois - voltar à cidade
---- e logo sentir saudade
---- da cachopa de Mindelo
---- anos e amores lá vão
---- desfeitos na emoção
---- do mundo de fantasia
---- e ao cheiro da erva brava
---- nem sequer pela palavra
---- lhe posso dar poesia
---- os cabelos permanentes
---- as pinturas decadentes
---- a fuga do rosmaninho
---- Mindelo - já me mataram
---- os sonhos que me enganaram
---- e me deixaram sózinho!