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Poesias-->DERROTADO PELO VENTO -- 22/08/2002 - 19:43 (Vinicius José Fernandes) |
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A sociedade se julga capaz de criar
Por palavras que crio, não posso aceitar
Corrompido pelo medo, nunca deixo de sonhar
Somos escravos dos desejos e do eterno caminhar
A estrada nunca cessa nosso nobre pesar
O futura se dissipa sem vacilar
O sopro da vida se extingue antes de pensar
Sem armas mato o vento e deixo de acordar
Obrigado por lembrar-se de nunca me obrigar
Nada penso, não existo, nunca pude desatar
Sem demora recito versos de sofrer e de penar
Vago atento e deito à margem para me lavar
Mas as águas são profundas e querem me arrastar
Ao vento me entrego, dou um sorriso e deixo a brisa me levar.
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