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Artigos-->17 de abril: Óia a bandidage do messetê ôtra vêis... -- 17/04/2008 - 16:36 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Crime anunciado



O GLOBO, 16Abr08



O pretexto, desta vez, é a passagem de mais um ano das mortes de sem-terra em Eldorado dos Carajás.



Mas o objetivo da mobilização em curso no Pará, comandada pelo MST, é recorrente: ataques à propriedade privada, representada, no caso, pela Vale, cuja ferrovia em Carajás, de importância estratégica, pode ser invadida mais uma vez.



O governo estadual, petista, mobilizou tropas da PM. Mas continua visível a leniência das autoridades estaduais e federais em fazer essa organização semi-clandestina cumprir a lei.





MST ocupa 14 propriedades em cinco Estados



JB Online, 16Abr08



O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou só neste mês 14 propriedades em cinco Estados. A intensificação das ações dos sem-terra faz parte do chamado "Abril Vermelho``, um conjunto de manifestações contra a impunidade pela morte de 19 pessoas em confronto com a Polícia Militar no Pará, em 17 de abril de 1996.



Além das ocupações, o MST promoveu seis protestos em bancos, em dois acampamentos e obstrui uma estrada desde o dia 1º de abril. As principais manifestações acontecem em Pernambuco, onde 28 propriedades estão ocupadas desde o último sábado. Em Santa Catarina, 1.600 assentados se dividiram em seis municípios para pedir a criação de uma linha de rédito específica para a produção agrícola e para habitação em áreas de assentamentos.



Na Bahia, 550 famílias ocupam desde o dia 5 a Fazenda Bela Manhã, do grupo Aracruz Celulose, em Teixeira de Freitas. No Rio de Janeiro cerca de 150 integrantes do MST bloquearam por uma hora, o trânsito na BR-356 (Campos-Itaperuna).



Já no Pará, trabalhadores mutilados e as viúvas dos agricultores assassinados no massacre de Eldorado dos Carajás montaram acampamento desde o dia 2 em frente ao Palácio dos Despachos no Pará, sede do governo do Estado. Os manifestantes cobram da governadora Ana Júlia Carepa (PT) o cumprimento de suas promessas de 2007.



O acampamento montado às margens da Estrada de Ferro Carajás, que pertence à Vale, não é do MST, mas do Movimento dos Trabalhadores e Garimpeiros na Mineração (MTM).



Segundo a assessoria da empresa, a estrada não foi bloqueada e não há nenhuma propriedade da empresa ocupada pelo movimento dos sem terra até momento. (Folhapress)





O MST se recusa a andar nos trilhos



JB Online, 16Abr08



Augusto Nunes



Quando aparece a chance de evocar a infância, João Pedro Stédile abranda o tom de voz usado desde o começo da entrevista, substitui a carranca pelo sorriso melancólico e veste a fantasia de filho amoroso. "Minha mãe me ensinou a respeitar os preceitos da Igreja Católica e a compreender que nada é mais importante que o trabalho", diz o chefão do MST. Bonito isso. Pena que não seja verdade.



Se resolvesse contar a um padre todos os pecados que cometeu, Stédile não ficaria menos de uma semana ajoelhado no confessionário. Se tivesse assimilado a lição materna, não estaria vivendo há tantos anos de donativos do governos. Saberia a diferença entre uma enxada e microfone, entre trabalho duro e discurseira remunerada.



Se põe até a mãe no meio para contar mentiras que ajudem a construção do socialismo, nada tem de surpreendente a invenção de filhotes imaginários do MST, concebidos para assumir a culpa por delinqüências praticadas pelo pai. Na semana passada, o caçula foi apresentado ao Brasil. Nascido em Parauapebas, no sul do Pará, tem o nome de Movimento dos Trabalhadores e Garimpeiros na Mineração. Com poucos meses de vida, esbanja vitalidade.



Segundo a nota divulgada pelos parteiros do MST, é esse o movimento que vem infernizando a vida da Vale com sucessivas interdições de trechos da Estrada de Ferro Carajás, administrada pela empresa. Os sem-terra, embora vejam com alegria a guerra contra a mineradora, estão fora dessa.



Andam ocupados demais com as invasões diárias programadas por outro "abril vermelho". Neste fim de semana, só em Pernambuco ocorreram 14 atentados ao direito de propriedade. Em São Paulo, uma fazenda produtiva pertencente à Ambev foi atacada por tropas do general Stédile. Mesmo que sobrasse tempo, os sem-terra não iriam desperdiçá-lo com a Vale. Para isso existe o movimento recém-nascido. Formado por funcionários da própria empresa, "insatisfeitos com as condições de trabalho". É o que diz a nota do MST.



Até as jazidas ainda inexploradas sabem que o "movimento dos trabalhadores e garimpeiros na mineração" é uma fantasia forjada para camuflar a brigada do MST incumbida de desferir, nesta semana, a mais feroz ofensiva contra a Vale. Stédile exige que a empresa, privatizada no século passado, volte ao controle do Estado. O presidente Lula não piou sobre o tema. Chegou a hora de dizer o que pensa.



Se concorda com Stédile, que trate de confiscar a Vale. Se discorda, que trate de protegê-la, como já determinou a Justiça, da ira de um fora-da-lei que ultrapassou todos os limites do atrevimento.





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