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Poesias-->Apócrifo -- 23/08/2002 - 17:07 (Henrique Abrahão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Manutenção de um mundo

Que não é mundo:

É sujeira condensada.

Manutenção não

Seria o ideal.;

O mundo de antes

Não é o da aurora,

E o de agora se perde

Na demora...



Manutenção dos cantos,

Dos seres dos lados,

Dos protestos políticos

E reivindicações sociais,

Da miséria dos becos,

Do pano sujo que cobre o

[anseio

A um mundo alheio:

Manutenção do caráter

Que se perde e se desfaz.

É roído até as unhas

Por quem não ama mais

O mundo da natureza branda

Que custa a entender o

[desenvolvimento

Da sujeira.

A leva de soldados

[descontentes,

Acolhidos,

Emergentes,

Retratados em fugacidade,

À espiritualidade!

O utilitarismo,

A demo-cracia que virou

[moléstia!

Manutenção dos lados

Obtusos, da taquicardia

Eufemista que corrompe

[nossa

Imagem!

Das bombas a fazer

Manutenção

E à espera de seu ato solene

De boom, de satisfação.

A manutenção da declaração

Dos direitos que não temos,

Dos deveres inúteis que

[espreitam os nomos,

As pólis,

Os feudos,

As janelas do mundo,

Da demonstração sem-vergonha,

Da reclusão sem vergonha

De se esconder por vergonha

De não se saber qual é a razão

Da vergonha dos serviçais do

Mundano transporte eficaz de

Rodovias,

Infovias,

Várias vias em condução

Ao espaço comum de progresso,

Sem sustentação das

[apreciações,

Das bandalheiras eloquentes

E conturbadas,

Mesclando a avareza

Com o incremento de

[incertezas!

A manutenção da solidão

Em solicitude,

Da visão amiúde,

Do tardar receoso

De maus tratos...



Do abrupto, insatisfeito pesar.

Dos refeitos seres

Condicionados a sanar

A dor que nunca demonstraram!



Manutenção de um mundo

Que não é mundo:

É um monte de sujeira e

Desconforto hesitante.;

O mundo de antes não

É o da aurora,

E o de agora se perde

Na demora...



Manutenção dos lamentos

Da religião, dos discenirmentos...



Atração do ódio

Meticuloso e reclinado,

Por todos que sabem o que é

[infâmia!

Manutenção de um mundo a

[valer a pena?

Sem raiva serena,

Desgosto sereno,

Alma pequena

Do poeta em sentimento,

Da pessoa do Pessoa,

Na angústia da garoa que cai

[fina

Em intervalos

De segundos,

Minutos,

Intervalos da merenda dos

[filhos

Do egoísmo,

Da verba arrecadada

Dos fiéis acometidos

De sonhos vagos

E canções-espasmos,

Violentos presságios,

Atuantes estágios da nossa

[boemia!



O mundo de antes

Não é o da aurora!

E o de agora se perde

Na demora... demora, demora...



A demora dos loucos.;

A tempestiva liturgia

Dos pecados alegóricos,

Poesia-eritrócito,

Academia dos leucócitos,

Das veias dos normais ancestrais,

Fenomenais, radicais, ideais?

Dos glóbulos de panteísmo,

Racismo,

Idealismo nunca encontrado,

(só em pensamento!),

Numa consciência até

Poluída

De tanto festejar a miséria

[idolatrada!

Até quando seria necessário

Recriar guerras e

Ponderar meras realezas de

[ideais

Mais sujos que o

Próprio mundo de agora?



Manutenção de um mundo

Em que se não tem a certeza

De saber se a mudança é possível

Nessa altura do tempo...

Nessa altura do tempo!

Nessa altura do tempo?

E logo o tempo que é tão

[indolente,

Exigente,

Ausente quando não se vê passar...

É ele com culpa alguma

O mestre da sobriedade!

Manutenção, sim...

Até que pudera

Consumar a doentia infestação

De pudores colaterais:

Dormentes dos trilhos

Dos trens do

Passado valente,

Cavalgado,

Com gente de todos os tipos,

Como agora: mas agora emudeceu a

[fala!

E a verdade doeu

Bem no âmago do ócio!

Bem no fundo do ignóbil entendimento

Que julgamos saber...



Ignaro ignoto iguaria ilação.



Mais manutenção,

Para termos a beleza que não tem

[feição!



O mundo de "antes"

Não é o da aurora!

E o de agora é o de

Agora...



Que pena!
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