Todo tom tem seu gosto... (mais que sincero).;
Toda natureza tem sua perfeição... (dócil, espero!).;
Todo "talvez" tem seu "aliás"... (vitla em perdão).;
Toda saudade é laceração... (incerta e em vão).;
Toda certeza fere o esboço... (ausente, em cadência).;
Toda tristeza excede a união... (diferente interferência!).;
Toda ousadia não volta, jamais... (e nunca mais se ausenta).;
Todo enfoque liberta em vão... (da fala isenta).;
Mas o que importaria o todo?
Tudo! E nada mais...
Em tempo, em vil adágio,
O estágio é conseguido sem razão.;
E a aspereza valente de então,
Em tradução livre, é vista sem presságio!
|