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Poesias-->Aos demais -- 23/08/2002 - 17:21 (Henrique Abrahão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I



Ando como o velho ancião

Chamado Zaratustra,

Mas em seu pensamento

Não repousam minhas poucas virtudes.

Dentre elas,

Meu ego e meu existir,

O fascínio presente

No bradar

Extemporâneo...



Indiferente,

Por dizer à minha pessoa

Quanto valeu um poema

Em primeira pessoa...

E com primeiros erros,

Talvez pequenos aborrecimento.





II



Eu - quanto me dói

A garganta - desconfio

Até do que ainda está por vir,

Pelo simples fato: ainda não veio!



Em seu existir sei que

Poderei encontrar o

Orvalho do ciúmes e presunção,

Mesmo não querendo,

Mesmo tentando fugir,

Mesmo tentando me esconder

Nesses becos advertidos da razão...

Poderei encontrar humanos

- e normais.

É fato, não acaso.

Por acaso seria arrogância

a cada alegria de cada um.





III



O inútil me olha

E procura inutilidade.

O inverso me castiga,

E castiga meu pesar.;

Quem sabe procurar seu libertar

Para poder compreender-me

E encontrar seu avesso,

Sem tentar repreender-me.



A quem é de origem ou destino,

Que contente-se com apenas

Refutar ou não discutir

A sutileza sem intenção

Dos meus pesares...





IV



Dores do parto, de mortes, de

Vidas sinceras, saudades sem

Lógica, rima serena

Que não aparece.

Destina o destino

A quem ilumina,

Sem ser estrela

Incandescente

A me deixar

Encontrar meu calor em abraços

Nada sinceros.

De reinados em transe,

De reis e suas barbas

E palavras sem lógica.



Na verdade finjo iluminar

Como estrela,

Por que não ilumino nem mesmo

Nossa incerta hipocrisia,

Sendo apenas eu, mais nada.





V



Valores agora perdidos,

Esquecidos como tal:

Valores.

Como sociedade, como ser:

Sou!

Respiro o acaso,

E nem mesmo o acaso é puro:

Tenta-se pelo ócio,

Pela indecência,

Pela amargura,

Pela presunção.



E como sociedade, com ser faminto:

Sou!



E não sou diferente

Que um ato ou uma verdade,

Um fato, uma saudade,

Um destino, uma imoralidade,

Uma canção, um ódio em sobriedade,

Uma luta, uma aliança global...



Todos somos valentes,

Mas nos escondemos

Atrás dessa valentia

Inebriante.



Sem consequências

Sendo inconsequente...

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