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Artigos-->NATUREZA X CIBERNÉTICA -- 01/12/2001 - 17:05 (Dr.Douglas Daniel de Amorim (Psicólogo e Psicoterapeuta - Belo Horizonte/M.G.)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NATUREZA X CIBERNÉTICA





Olá amigos visitantes!!!





Gosto de ficar à toa. Gosto mesmo. Assim como gosto muito de trabalhar, atender meus pacientes, escrever, dar aulas, também gosto muito de ficar à toa. Sabe, aquela hora em não estamos fazendo absolutamente nada, com a mente completamente livre de qualquer problema e/ou situação.

Confesso que para conseguir chegar a um ponto de tirar um momento do dia para não pensar em nada, foi muito difícil. Comecei tentando fazê-lo à noite, antes de dormir. Fracasso. Não ficava à toa, e sim, dormia à toa. Comecei então a tentar praticar esse ritual em outra hora do dia. Deu certo. O meu momento é um pouco depois do almoço, o seu, pode ser a qualquer tempo; de dia, noite, madrugada...

O que ficou patente para mim, é ter chegado à conclusão de que tal atitude é muito enriquecedora. Nesses tempos de correria, pressa, infinitos problemas e coisas a resolver, nos esquecemos do que somos: animais, seres humanos. Isso mesmo. Acho que somos uma mistura dos dois, pois temos coisas muito evoluídas como pensamento e criatividade, e coisas extremamente primitivas e animalescas como a agressividade, por exemplo.

Pois bem. Quando fico à toa, gosto de estar deitado. Sinto todo meu corpo, desde os pés até a cabeça. Rolo de um lado para outro, estico braços e pernas e me permito ser meu próprio brinquedo. Já viram crianças descobrindo seus próprios pés, mãos, etc.? Pois é. Sou igualzinho. Ultimamente, tenho prestado atenção aos sons que meu corpo emite. Creio, que provavelmente vocês nunca o fizeram. Vejam como nós somos barulhentos! Respiração, soluços, espirros, tosse, gases que saem pelas extremidades... Realmente somos barulhentos.

Me divirto com isso. Cada dia em que repito esta experiência, descubro coisas novas, me sinto alegre, leve. Hoje, quando fiz o ritual, fui surpreendido. Vários pássaros estavam fazendo uma farra na árvore que fica em frente à janela de minha casa. Não sei a raça. Não sou nenhum expert em raças de pássaros. Mas fiquei ali, ouvindo aquilo tudo.

A cada dia que passa, tenho percebido isso. As pessoas não têm tido tempo de experimentar seu lado humano e seu lado animal. Experimentam diariamente o lado robô, programado para resolver problemas. É nisso que o ser humano está se transformando: em meros resolvedores de problemas.

Sugiro então que comecem a prestar atenção um pouco mais em si mesmo e na natureza. Eles também fazem parte de sua vida, assim como os problemas, dívidas, tristezas, etc, etc... Assim, vocês perceberão que é bom deixar de ser robô de vez em quando.







Abração do



Douglas Amorim



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