Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62299 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10394)

Erótico (13575)

Frases (50690)

Humor (20042)

Infantil (5463)

Infanto Juvenil (4786)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140827)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6215)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A morte sorriu para mim -- 09/06/2000 - 01:54 (Eduardo Henrique Américo dos Reis) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
*Conto real

Numa destas noites tive o desprazer de cruzar com a morte. Como num imenso corredor escuro, ela veio em minha direção. Eu não podia fugir. Nem ao menos retornar. Precisava encará-la. Seu vulto vinha rapidamente, acompanhado pelo frio e terror.
Já era final da madrugada. Deitado em minha cama, adormecido. Meu subconsciente foi invadido por um sonho que não foi como um outro qualquer. Neste, acompanhado de dois amigos, mergulhados na noite boêmia, jogávamos palavras ao ar, ríamos e bebíamos. Quando num súbito momento fomos atacados por um cão... não me lembro a raça... eu, que na vida real tenho trauma e terror de tal espécie, levei um tremendo susto.
Voltando à realidade, no aconchego de meus aposentos, ainda adormecido. Deitado com a face voltada ao teto, braços cruzados sobre o peito e pernas esticadas... como um corpo sem vida, um cadáver dentro de seu caixão, pronto para o próprio enterro... senti uma temerosa sensação. Era como tentar se mover e não conseguir.
Meus membros pareciam estar muito mais pesados. Abri os olhos, foi o único movimento que tive forças para realizar, a claridade da manhã já penetrava pelas frestas de minha janela. Senti meu coração acelerado, assustado pelo sonho e pela situação momentânea.
Meu espírito, minha alma, estava em conflito com minha parte física, meu corpo. O primeiro, tentando abandonar o mundo carnal e o segundo, suplicando para não vir a morrer. A impressão que tive foi que os meus pesados braços apoiados sobre meu tórax fizeram com que minha alma não partisse.
Naquele momento, somente eu e o vulto da morte no sombrio corredor... ela rondava minha família, mas não era a mim que ela queria, então passou ao meu lado e me deu um sorriso trazendo-me o pavor... mas, alguns dias depois, com seus braços frios e mórbidos, levou a alma de meu tio.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui