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Contos-->Dia 13 de Maio de 96 -- 09/06/2000 - 01:57 (Eduardo Henrique Américo dos Reis) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Depois que meus pais morreram num acidente de carro na Via Dutra, tive que me mudar para a casa da minha tia. Uma viuva com dois filhos pequenos e adoráveis... muito diferentes dela.
Aquela mulher nunca havia dado um diminuto sorriso, e isso me irritava profundamente. Ela tinha o dom de estragar qualquer momento de alegria.
Mesmo depois do acidente com meus pais, eu tentei me manter da mesma forma, sempre estudioso e respeitoso... mas não consegui, confesso.
Minha tia sempre havia de interferir em meus atos.
Foi num dia em que eu brincava com as crianças no chão da sala após voltar do colégio, era dia 13 de Maio de 96. Ela veio da cozinha com uma panela na mão e gritando: “Eu não aguento mais ver estes brinquedos espalhados no chão! Eu faço de tudo para vocês e vocês só me dão mais trabalho!” Foi quando ela bateu com a panela na cabeça de um dos meninos, eu fiquei chocado.
Ela veio até a minha direção com a face cheia de ódio e disse com muita fúria que em minha antiga casa eu era muito comportado e agora e era só um farreiro cheio de complexos devido a morte de meus pais.
No mesmo instante as lagrimas começaram a correr dos meus olhos a caminho da boca. Me levantei. Lentamente fui até a cozinha. Esperei ela me seguir. Ela entrou. Fechei a porta, já estava com uma pequena faca na mão. Os vizinhos já estavam acostumados a ouvir os gritos histéricos de minha tia, mas naquele dia notaram algo diferente... eu sabia que eles iriam chamar a polícia.
Saí da cozinha, todo ensanguentado, olhei para as crianças e disse: “Agora somos só nós três!” Os dois se abraçaram e choraram em silêncio. E eu fiquei sentado no sofá, com as mãos entre as pernas esperando a polícia chegar.
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