É agosto!
E minha vida,
Repleta de entusiasmo,
Presencia,
O poder divino.
Em meio às alegrias,
De tantas vitórias conseguidas,
Pressinto surgir com autoridade
A bela flor da maturidade.
Minha vida heróica
Ganha um melhor sentido.
Sinto, em mim, a majestade Divina,
Na paz que me transmite calma,
No amor que é o autor da vida,
E nesta flor que desabrocha em minh’alma.
Neste agosto,
Vi florescer no jardim da maturidade,
Uma flor que cresce e arde,
Iluminando poetas e poesias.
Ainda que o sol aplauda-a,
E ninguém presencie,
Continua a crescer,
Com humildade,
Esta flor de encanto e magia,
Este lírio de campos e vales.
Mas lembro-me, Senhor!
Que nascia o sol, e a platéia dormia!
Seu calor, sua luz, ignorava,
Mantinha suas janelas fechadas,
Impedindo tua paz, amor e alegria.
Já a flor,
Que hoje é revelada,
Causa festa, paixão, poesia,
Minha visão de paz presencia,
Corações abertos, almas saciadas.
Então, Senhor,
Faz com que do momento a magia,
Seja quinze vezes aumentada,
Que teu amor prolongue a vida,
Da pessoa aqui festejada.
Que a flor da maturidade,
Desabroche em corações e almas,
Doando vida à cidade.
Surja aos narizes dos cegos,
Encante, e massageie egos,
Provando paixão, paz e palmas.
Neste agosto,
Minha alma tão repleta de alegria,
Pôde presenciar o milagre da vida.
Dei à existência um novo gosto,
Quando desabrochou debutante,
A mais bela flor da sociedade divina.
Mauricio Braga de Almeida - 24/08/2002
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