Num belo artigo publicado pelo Jornalista e diretor-executivo do Jornal A TARDE - Ranulfo Bocayuva - tivemos uma aula bem detalhada sobre o flagelo das chamadas "bombas de fragmentação," que mataram e mutilaram milhares de civis nas guerras estúpidas que ocorreram nos últimos 40 anos no Sudoeste Asiático e no Oriente Médio. Ontem, 111 países reunidos em Dublin assinaram um Tratado proibindo o seu uso, produção, armazenamento e transferências (leia-se venda) em todo o mundo. Por “coincidência,” os principais produtores e fornecedores de armas do planeta, Estados Unidos, Rússia e a China não participaram do evento, inclusive o Brasil! Pasmem: O tratado estabelece um prazo de 08 anos para que os países signatários parem de produzir e eliminar aquela bomba terrível. Portanto, até o ano 2016, a matança e a mutilação podem continuar correndo solta. Quanta incoerência. Enquanto isso, bombas atômicas continuam estocadas em vários países, sem problema. É difícil impedir o maior negócio do mundo - a indústria bélica mundial - que movimenta trilhões de dólares.