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Artigos-->FALSOS CONCEITOS -- 01/06/2008 - 19:57 (Marianne Franca ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vivemos numa sociedade regida por padrões e clichês, elaborados pela mídia na ansiedade de usufruir sempre cada vez mais do consumo, na fantasia megalomaníaca, no êxtase da busca cega dos padrões da eterna juventude, beleza, sexo e poder.

Nesse contexto social, tornou-se uma expressão casual, as pessoas serem catalogadas e classificadas em “bonitas” ou “feias”.

Em certos segmentos sociais, é comum se ouvir:

...“tal lugar, só tem gente bonita”, subtende-se que as supostas feias, ai não se encontram.

Quem são as ocultamente classificadas como

“feias”?

A revolução industrial e os sistemas econômicos tiveram uma importante participação na visualização das camadas desiguais, na progressão da mobilidade social, contribuindo para tornar nossa sociedade atual diferente da existente nos séculos passados.

Porém a estratificação social existente em todas as épocas desde os primórdios até os nossos dias, continua e sempre existirá até o final dos tempos.

É inevitável o homem agrupar-se em torno dos seus iguais, ou pelo menos dos seus semelhantes, com referência ao meio sócio-cultural em que vive.

Constantemente escolhemos, selecionamos; viver impõe estabelecer preferências e, pelo que é bom, mais bonito e melhor. Os seres humanos são: crentes e descrentes; leais e traiçoeiros; compassivos e violentos.

Iguais, na sua multi-diversidade, mas aceitando

ou não, todos são indistintamente - irmãos em Cristo.

O coração do homem é a morada da Fonte originária, é onde Deus vem construir o seu Templo.

Os incentivadores do ter, do poder, promovem nos seres a existência de sentimentos conflitantes, estimulando a compulsão do ter, em detrimento do ser.

O amor é conjugado como ter muito amor por alguém, por esta ou aquela coisa, quando deveria se dizer, amo, estou amando.

Não se pode ter amor; o amor não é uma substância, um objeto que se possa ter, ou possuir.

O “Amor”, é um processo abstrato no sentido de que não é um produto que se possa adquirir, pois ele só existe como ato de amar, como atividade transformadora, com capacidade de criar, trazer e aumentar a vida.

O Amor, é a única possibilidade de tornar viável o domínio das faces da vida, a quebra do orgulho e do preconceito, visualizando cada humano como uma ponte para o infinito.

Os incentivadores do ter, do poder, levam à fragmentação da essência íntima, à vaidade e ao desconhecimento do todo.

Só a solidariedade, Re-liga o coração ao Centro, re-úne, elimina a separação, a divisão do ser duplo que se é, no ser integrado na missão para a qual foi criado, unido ao todo, uni-verso.



verso - s.m. do latim: versu “unidade rítmica de uma poesia”; também do latim: versus “voltado, virado, face oposta”.

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