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Artigos-->A cabeça-de-ponte -- 02/06/2008 - 12:09 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fernando Zocca







Um grupo de cidadãos estrangeiros compra uma área de terras do tamanho do Estado de S. Paulo, na Amazônia brasileira, vendendo depois para o governo do seu país de origem.

O governo estrangeiro desembarca uma comissão de administradores e políticos para tomar posse das terras, legalmente adquiridas, hasteando ali sua bandeira nacional.

Politicamente organizado, já com estradas, aeroportos, e indústrias, os laboratórios e demais instituições iniciam suas atividades científico-econômicas criando no lugar, que antes era selva, um pólo de desenvolvimento tecnológico.

Para a segurança dos seus cidadãos e propriedades legítimas, o exército, a marinha e a aeronáutica do poderoso país expansionista se estabelecem na região com sofisticado material bélico.

O pais originário reconhece como Estado seu, legalmente constituído, ali no meio da selva, aquela área que antes era preterida pelas autoridades brasileiras.

As terras ingenuamente intocadas, a pretexto de preservação do meio ambiente, apesar da terrível crise de falta de espaço, enfrentada por dirigentes da maioria das grandes cidades brasileiras, e dos movimentos dos sem-terra e sem-teto, fazem agora parte do território expandido da nação ousada.

A área estrangeira, incrustada no coração do Brasil, com toda sua flora, fauna, rios, nascentes e o espaço aéreo, no decorrer do tempo, transforma-se numa cabeça-de-ponte por onde prossegue o expansionismo.

Isso tudo é ficção. Mas se não acordar para a realidade, para o dia-a-dia do que realmente acontece na Amazônia, o Brasil e o povo brasileiro podem ficar, como ficaram o México e o povo mexicano, sem as terras que tanto quer preservar.

A legislação referente ao comércio de terras, na Amazônia brasileira, precisa ser revista.



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