como consegues conceber palavras tão lindas e tão absurdas ao mesmo tempo?
São tantos porquês que nem sei o quê dizer e se o devo?
São tantas qualidades, virtudes e defeitos que gosto e já não sei o que querer... o que dizer...
E provavelmente não direi...
Escreves em versos rimados pequenas palavras que soam com bálsamo e delírio... escreves com tamanha facilidade que não atrevo-me nem a perguntar quem és. Simplesmente deixe-me ouvi-lo mesmo mudo.
Diga-me onde andas e qual mercado passeias?
Fale-me dos seus sonhos e encantos
Enganos e desenganos...
Serás que és tão esperto assim que fazes rimas ao léu e guardas em papel de cartas?
Podes ser meu mestre, pai e criador...
Fale-me mais de amor...
Ouço-te poeta... fale-me mais... esqueça as rimas não necessitamos quando amamos...