O Brasil conseguiu perder ontem em Boston, o jogo amistoso com a Venezuela por 2 a 0. Nunca na história do futebol brasileiro, a seleção havia perdido para os venezuelanos, mas como tudo tem a primeira vez, ontem isso aconteceu.
Milhares de torcedores brasileiros frustraram-se com o resultado da partida, e sem esperar pelo final, abandonaram o estádio desiludidos. Apesar das substituições efetuadas ao longo do jogo, Dunga não inspirou o ânimo da vitória nos atacantes brasileiros.
O ataque da seleção, bastante fraco, não chegou nem mesmo a preocupar a defesa venezuelana. Só Diogo, numa jogada ofensiva rara conseguiu, com uma bicicleta, atingir a trave adversária. Mas não passou disso.
Nem Alexandre Pato fez algo meritório, muito menos Robinho. Foram sentidas as ausências de Cacá e dos Ronaldos, tanto o Fenômeno como o Gaúcho.
Um jogo chocho, que induzia mais ao sono do que à vibração, produziu ainda uma invasão de campo, por um fanático, contido com bastante violência, pela polícia americana.
Ainda que considerada uma seleção não tão muito forte, a Venezuela passou com facilidade pela defesa brasileira, nas duas ocasiões em que marcou, apesar das queixas de impedimentos, que na verdade, não houveram.
Henrique na zaga, com a camisa 4, não conseguiu dizer a que veio.
O time adversário jogou limpo, aproveitando as chances que teve, e essa derrota servirá para Dunga repensar o que vem fazendo, e como o faz na seleção pentacampeã do mundo.
O médico da equipe dr. Runco justificou a ausência de Cacá, com a necessidade do afastamento, para a recuperação pela qual passa o atacante, depois da cirurgia no joelho.
Pelo que representam, valem, e significam, os atacantes brasileiros deveriam produzir mais. A alegria do povo é a vitória da seleção.
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