O presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba João Manoel dos Santos (PTB) na matéria publicada no último sábado (7), no Jornal de Piracicaba, disse que não pode entender porque os funcionários da casa estão contra a mais nova pretensão da presidência: a instalação de oito câmeras em pontos externos e internos do prédio.
Os trabalhadores contrários à instalação acreditam que as câmeras de vídeo poderão constranger aos servidores, inclusive trazendo prejuízo á produção deles.
João Manoel e a diretora do Departamento Administrativo Kátia Mesquita, dizem que a atitude de vigilância tem como propósito a segurança das pessoas e coisas do local.
"O objetivo é zelar pelo patrimônio público e pela segurança das pessoas que trabalham na Casa ou que circulam por ela" justificou o presidente. O monitoramento das imagens deve ser feito dentro da Câmara.
Segundo Kátia as câmeras não captariam o som e "por isso não há o que se preocupar quanto à privacidade. A colocação desses equipamentos é uma decisão da Mesa-Diretora", confirmou a diretora.
Já houve a instalação de quatro câmeras em locais estratégicos, e as demais que serão fixadas custarão R$ 7 mil aos cofres do legislativo. Nesse preço está incluído o software que possibilita o monitoramento das imagens.