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Contos-->... de paixão não declarada -- 02/07/2002 - 23:44 (ANTONIO ELSON RODRIGUES SIQUEIRA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"agora eu posso argumentar
se perguntarem o que é amar
é só olhar, depois sorrir, depois gostar"
johnny alf


: dize teu nome que te darei a imortalidade...

foi assim que ele a conheceu; antes, olhou-a, sob uma certa luz, envolta em uma certa música, o que é amar, johnny alf, a festa quase se ia acabar, ela riu, e que sorriso lindo, acolhedor, então disse poxa, vejo que você não é nem um pouquinho afetado, e riu novamente! ficaste impressionada? não, você vai ter de se esforçar mais! bem, ele quis saber, acaso podes dizer-me quantas primaveras te consagram a idade? hum, está ficando bom... que diferença faz saber que vinte e cinco primaveras me consagram a idade? é que com esta revelação poderei medir a extensão temporal da promessa que te farei? ops, agora fiquei curiosa e você tem minha atenção... que promessa é esta? não te percas de mim que de ti jamais me perderei! gostei, isso foi forte... e por quanto tempo resistirá sua promessa? pelo tempo que sequer as primaveras poderão alcançar...

muito prazer, luíza;

o prazer é meu, joão!

leitor, se liga! leitora, qualé?! até parece que o meu joão vai ficar só nessa de falar em segunda pessoa, um tal de pra mim e pra tu, põe no rabo do tatu, ou é e o rabo do tatu, sei lá, tô? tá! tô? tá! até parece, até parece! o joão faz aquele tipo poeta ou metido a poeta mesmo, sabe, mas o fato é que levou de tábuas, quebrou a cara: luíza era moça séria e compromissada e não estava sozinha, porque seu namorado que viajara a trabalho a tinha em pensamento naquele exato momento... era a saudade que o oprimia em outro estado da federação; e saiba que a atração que ajuntou joão e luíza não foi bem um algo como amor à primeira vista, então foi fácil pro rapaz conservar o astral e, para ambos, cultivar a amizade... amizade que em muito pouco tempo cresceria vertiginosamente até que explodisse em extensão e profundidade, por não se caber mesmo em seus vastos limites, seja lá o que for que eu queira dizer com isso...

tô com saudade, johnny, queria te encontrar!

"também queria te amar", pensou ele... que tal amanhã?

embora ela ainda ficasse um pouco na defensiva - ah, aquela aliança dourada no dedo, ah! - ele tinha um quê de espontaneidade que a fazia se soltar cada vez mais, o que só contribuía para que experimentassem os benfazejos sabores de se saberem íntimos... que palavra linda, que palavra significativa: íntimos! então quando ela quis saber das coisas que o johnny mais gostava, lá veio ele todo sugestivo: tomar banho acompanhado, claro! tem coisa melhor, íza? tem? tem? molhar e ser molhado, fechar os olhos pra tocar e ser tocada (viu como o safado já vai colocando ela na situação, viu?) ensabonetar e ser ensabonetada (viu como ela já se pôs na situação, viu? acorda, meu!), enxugar e ser enxugada... que tal íza? íza, não viaja! não viaja! ela riu... ora, eu, viajando? você é que viajou com essa história de tomar banho acompanhada (a-há!), quer dizer, acompanhado! é, gostei... mas não ficou faltando fazer mais alguma coisa não? hein? hein? o que você acha? quer falar sobre? o que você disse? ah, cachorro!!! entendeu agora?

como é? o finalzinho... não sabem quem falou o quê? ah, não reclamem, vai! que diferença faz? pô, que mania, querem tudo sempre mastigadinho! isso aqui não é mais a escolinha da tia lurdes não e além do mais... tá bom, tá bom, vou mudar... ei, desculpa, eu não pretendia... crianças, não me digam! qualquer coisa, menos chorar... já vai acabar, já vai acabar, só mais um tantinho! pois bem, o tempo envelhecia... mas antes que envelhecesse demais, um telefonema...

fala aí, mulher, como vai seu coração?

ah, vai bem, quer dizer, anda numas de não sair daquela mesma rotina...

pô, que mau!

só isso?

não sei, não entendo muito de rotina não...

fala alguma coisa, vai! sou eu, pode falar qualquer coisa, fala...

mesmo?

qualé, johhny, vai ficar fazendo "anus glicosadus" comigo, é?

qualquer coisa?

preciso ouvir... tô em estado crítico de necessidade, mas não sei do quê...

é isso: eu jamais deixaria... é meio que uma promessa...

gosto das tuas promessas...

bem, você sabe que te adoro, sei da sua situação mas...

mas...

sei lá, a gente é amigo e...

puta que pariu!!!

!!!

tá rindo do quê?

não é nada, só achei engraçado seu jeito!

jooooohnnyyyy!

tá certo!

...

eu jamais deixaria que você fosse embora... se pudesse uma só vez te envolver em meus braços...

!!!

...

!!!

???

obrigada...

!!!

danadinho... não ria! seu... cachorro!

que vai fazer sexta à noite?

nada marcado... alguma sugestão?

sim... e outra promessa...

não não não! desta vez eu é que farei uma promessa!

!!!???

suas noites de sexta nunca mais serão as mesmas...

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

amigos íntimos... entre amigos íntimos assim é até natural que sempre role um não sei quê de... de... de...

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