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Discursos-->Considerações sobre fulanos e cicranos do Usina -- 17/11/2001 - 21:52 (Alberto D. P. do Carmo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mulheres no cabeleireiro não fariam melhor. Fulano critica cicrano. Cicrano revida.

É impressionante o tempo dedicado, aqui no Usina, às atividades absolutamente improdutivas. Fica difícil imaginar adultos por detrás dessas contendas de um agarrar-se pelos cabelos em via pública.

Como pode um ser humano, maior de idade, privar-se de prazeres diários - mundanos ou não - e ficar a humilhar-se publicamente em considerações infantis sobre outras pessoas?

Bem, o ataque ao WTC é uma prova de que o mundo é plenamente habitado por mentes doentias. Mas seria esse o caso que ocorre quase todos os dias aqui neste site?

Aqui vemos escritores tentando ocupar o espaço que puderem para mostrar suas obras, ainda que, como um porco tresloucado, derrubem o que trazem em cuidadosas bandejas os outros colegas escritores, que procuram cuidadosamente um lugar no pequeno espaço que nos oferecem. A que se deve tal atitude? Postura marqueteira? Vontade de aparecer? Medo da qualidade do que escrevem os demais colegas? Não sei explicar esse tipo de atitude. Vejo-as a cada instante nas telas da TV. Não esperava encontrá-las num site onde se supõe que a maioria é composta por gente que escreve porque gosta de escrever.

O que dizer quando vemos um texto de duas ou três mal-traçadas linhas deslocar do foco um outro, longo, feito com cuidado e dedicação, e que foi oferecido à nossa leitura? Que tipo de ser humano colocaria uma mera fruta descascada, de um ou dois gomos, em lugar de um manjar que levou horas para ser feito? Não se envergonharia, tivesse isso sido feito à luz do dia, entre centenas de convidados?

E qual seria o objetivo daqueles que publicam o mesmo texto em várias seções do site? Marketing pessoal? Somar pontos no tal placar? Mas a que preço? O da própria humilhação? Não será suficiente publicar numa seção?

Fico a imaginar os dilemas das vidas pessoais de tais pessoas, se agem assim num espaço livre. Crianças fariam melhor.

Outros, por não ter nada melhor a dizer, dão-se ao trabalho de copiar partes de textos dos colegas e a criticam. Doença do fígado seria o diagnóstico mais provável.

Aqui vejo a mesma covardia que ocorre nas competições olímpicas, onde atletas verdadeiros são obrigados a conviver com colegas covardes, que usam de drogas e outros meios anônimos para tentar uma glória falsa, de vida curta. No caso dos atletas, em geral pouco estudados, entendemos que possa se tratar de falta de esclarecimento, de educação de berço, etc. Mas aqui, onde se supõe a presença de gente disposta a escrever, qual a justificativa para tais atitudes, a não ser um desvio de comportamento? Propaganda pessoal a qualquer custo?

Mas não seria isso a derrocada final do homem em termos de conquista? O esquecimento do verdadeiro valor em troca de alguns minutos de exposição?

A qualidade, parece-me, é conquistada dia após dia, em labuta interior intensa, que nos faz mais felizes. E a verdade, queiramos ou não, cedo ou tarde nos desaba na cabeça, mostrando-nos como realmente somos.

O pouco tempo que nos resta é o futuro, de que devemos aproveitar cada oportunidade de criar e produzir. Porque o que deixarmos para trás será a nossa história, e o nosso testamento.
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