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cronicas-->REGRESSÃO A VIDAS PASSADAS -- 18/04/2002 - 15:04 (Tomaz Adour) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REGRESSÃO A VIDAS PASSADAS

Em 4 de março de 2002, fiz a minha primeira regressão. Nunca acreditei nessas coisas e era cético de que ia acontecer comigo. Num estado de semi hipnose, entrei num túnel e sai do outro lado no alto de uma montanha. No começo era tudo muito vago. Via outras montanhas do outro lado, um lago entre elas e o céu com algumas nuvens e o sol se pondo.

As coisas começaram a clarear. Vi ao meu lado um mulher morena de cabelos lisos e bem compridos, que me dava a mão e sorria. Voltamos de mão dadas para casa, uma casa de pedra e madeira. Lá dentro, estavam um casal de crianças e uma velha, minha sogra, que colocava a comida na mesa. Uma sopa, que tomei com gosto, apesar de na vida atual odiar. Depois, veio um ensopado de carne que comemos com pão e as mãos. Nunca vi talheres, bem como parecia que eu nunca tomava banho.

Tinha uma pequena propriedade ao lado da casa e parecia uma vida muito pacata e simples e eu era muito feliz. O tempo passou, meus filhos cresceram e a minha mulher brigava comigo porque não tinha dinheiro para pagar a educação. Acabei vendendo todas as terras e mandei meu filho estudar. Minha filha ficou em casa e engravidou de um ignorante das redondezas, boa pessoa mas sem futuro e tiveram uma filha linda. Meu filho voltou dos estudos bem vestido e a cavalo e casado com uma mulher esnobe, que nos odiava e não queria que ele nos desse dinheiro. Mas ele sempre deu e acabou recomprando as propriedades vendidas. Ele morava longe e um dia mandou seu filho, sempre à cavalo, ficar na nossa casa. Ele se apaixonou pela prima e quando a mãe soube, nunca mais deixou os dois se verem.

O tempo passou, a vida estabilizada e fui envelhecendo ao lado da minha mulher sem nenhuma surpresa, mas muito feliz. Até o dia em que ela morreu, antes de mim, e minha vida perdeu o sentido. Acabei definhando e morrendo logo depois.

Até que ponto tudo isto é verdade, eu não sei. Acordei muito pesado, mal sentia os pés e parecia que eu estava dopado. Apesar de não ter sido uma pessoa fora do comum, me senti muito feliz por ter sido uma pessoa feliz na vida passada.

Tomaz Adour


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