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Infanto_Juvenil-->O Mendigo e o Dragão -- 29/04/2002 - 22:11 (Black Sheep) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Black Sheep, orgulhosamente apresenta...

O Dragão e o Mendigo
Capitulo 1. “Fede para Dedel”


A um bocado de tempo atrás, em algum lugar que tenha reino. Tem um reino!. Lá, não diferentemente de qualquer outro lugar de nossa querida e amada terrinha, a terra, tem pobreza; tem muito ouro, gente nobre e rica, cavaleiros valentes e lindas donzelas, também, mas isso não vem ao caso, não agora.
O que interessa é que lá também tem mendigos, a classe camponesa, que não é muito levada a cério pelo rei, rei Ramom se não me engano.
No meio dos porcos e da palha, há um homem feio, burro, pobre e sujo, é daí que sai aquela frase, “ai que nojo”. Esse homem fedido e encardido se chama Hoblok Hablok, e tem trinta e cinco anos. O reino de Ramom esta, segundo os que acreditam, sendo atacado por um dragão, muito do brabo, alias. E em conseqüência disso o rei mandou se buscar os homens mais corajosos de todo o reino para tentar matar o dragão, já que os cavaleiros reais estavam contaminados com um repentino surto de catapora.
Vários mensageiros foram enviados a todos os confins e buracos do reino, a procura de tal herói, capaz de dar um pau brabo na besta, o dragão. Um desses mensageiros, no meio de seu trajeto, sem querer nem desquerer, atropelou um saco de arroz, encardido e fedido, quando desceu do cavalo para ver se havia quebrado alguma coisa, ou até, na pior das hipóteses matado algum cão ou raposa, viu, que o que estava se escondendo do frio da manha dentro do saco era um homem, com a barba a fazer, roupas rasgadas e sujas e um dente faltando. Quando tentou ajudar o pobre homem a se levantar o mensageiro se surpreendeu com as palavras espiradas pelo pobre:

- hooo Tio, que porra é essa, tá pensando o que? nóis é pobre mais não é burro, bem, talvez até um pouco burro, mas não tão burro
- Bem me desculpe, eu não queria ter atropelado você, não, eu não queria.
- Sei, sei, atum parece...só porque tem dinheiro pensa que pode pisar, literalmente em nós, pobre. Se cada vez que isso acontecesse comigo eu ganhasse um pato, bem...eu teria um pato. Se bem que isso não é uma má. idéia pois eu não como pato a um bom tempo, é.....a um bom tempo.
- Bem, me desculpe novamente, e espero que vc possa comer um pato logo...eu acho...bem, sei lá. Agora tenho que ir, e achar alguém que tenha coragem e bravura para matar um dragão.
- Ei ei, dragão?
- É, vc não ficou sabendo? há um dragão, uma besta feros atacando os campos do norte, esta deixando o rei de cabelos de pé.
- Eee, tipo...tem recompensa?
- Acho que não, mas....bem..veja....
- Veja o que?
- Se vc o matar, pode comer, e dizem que nas partes orientais do mundo, eles comem até cão, por que vc não pode comer dragão?
- Do jeito que a coisa ta feia até é uma boa idéia...não é bem pato, é maior.....
- Bem olhe pelo lado bom, é bem maior, da para vc se manter a carne um bom tempo, sem falar que dizem que escamas de dragão da uma ótima armadura para batalhas.
- É, isso eu poderia vende a algum dos cavaleiros, e lucraria uma boa bufunfa. É, me diga o que eu tenho que fazer e eu matarei esse bichano!
- Que bichano?
- O dragão, animal!!!
- Ah, ok....rs.....bem, vc tem que ir no palácio amanha a noite, pois la o rei vai fazer um discurso e vai benzer os que aceitarem o desafio.
- De boa...amanha eu do um chego lá.

E assim foi, o dia passou, e o mendigo só pra variar não tomou banho, mas foi ao palácio, lá depois de uma boa espera, em pé, com fome e fedendo ao meio da multidão, se foi ouvido as palavras:

- senhores, o rei!

E então foi tocada em uma rústica, e desafinada cornetinha uma musica de abertura...mais ou menos assim.. tatatata..tata.... E então o rei entro na sala, com sua armadura vermelha, e seu mando branco, mas parecia uma noiva, mas ninguém tinha coragem de lhe falar isso. O rei andou por um grande corredor e se sentou em seu trono, e lá falou a seu porta voz, que alias era fanho, que por sua vez repetiu o que o rei disse a um tom de voz tão alto que o próprio rei levou um susto ao ouvi-lo.

- fenhores cabaleiros, o rei bostaria de lhes agrabecer pela boa vontade e coragem de defenber o seu reino bessa horrivel besta. E bostaria tambám de lhes informar que be agora em diante há um premio de 2336 libras para o cabaleiro que trazer a cabeça da besta até os olhos do rei.
- A cabeça com ou sem o corpo?- retruca o mendigo, coçando a barriga.

O porta voz se abaixa, e o rei coxixa em seu ouvido, e então levanta novamente, e em mais uma forte entonação de voz diz:

- Mão, bor motivos de seburança o corbo não deve ser trazido aqui!
- Mas então o corpo fica por minha responsabilidade?- pergunta o mendigo, com o dedo coçando a orelha.
- Bim, o corbo do bragão bica bor sua conta, isso, é claro, se bocê o matar, ou belo menos viver para belo melhor- diz o porta voz, num tom irônico.
- Hum... ocê vai vê!- diz o mendigo, com a cara fachada- Eu vo pegar o dragão pelo rabo, e bota na panela!

Todos riram sem constrangimento da cara, e na cara do mendigo, que irado sai do palácio mais rápido do que um burro quando foge, e da mesma cor. Os que ficaram ouviram uma canção tocada por algum bandolista desafinado, e depois a um longo e cansativo discurso escrito pelo rei, e lido pelo porta voz fanho, o que, alias, ninguém parecia notar .
O mendigo, quando saiu do palácio chutando pedras, tinha mais certeza de que pegaria aquele dragão do que nunca. “vou, eu vou, nem que tenha que tomar banho” , dizia ele em voz alta. Assim que terminou o longo caminho do palácio até o estábulo em que dormia sem a permissão do dono, procurou seus amigos para contar a novidade, andou por todo o grande estábulo, sujo, feio, escuro e fedorento, até que chegou em uma parte iluminada por uma lamparina. Ali a fraca luz do fogo fraquejante iluminava o lugar, se aqueciam os que o mendigo chamava de amigos, um cavalo magro, de pelo negro mas muito abatido, uma porca rosa, com o focinho sujo de lama, e uma grande vaca branca, com o traseiro rodeado de moscas, que a toda hora eram espantados por um deprimente rabo quebrado.

- Olá amigos, como vão?
- Melhorou da gripe Furunco? – perguntou ele ao cavalo.
- Estou melhor, mais ainda não cem por cento!- retrucou o cavalo, com a voz rouca.
- E você, Sandy, como está a lama hoje? Com a chuva de ontem bem molhada, acredito. Depois que eu dormir um pouco nós damos uma olhadinha.
- Pode apostar que sim, esta uma delicia!- responde a porca.
- E você, Bolufas, tudo bem, ainda com essa nuvem de moscas na sua bunda? Que chato eim....- disse ele a vaca.
- É, acho que é por causa do El Ninho...-

Então Hoblok se deitou na palha, ao lado de seus fedorentos amigos, pegou um osso que estava jogado em um escuro canto e começou a bate-lo na madeira da parede a suas costas; fazia um som oco, com as batidas formava um leve ritmo, então começou uma música sem sentido, e cantou até pegar em um profundo sono.
Os animais se ajeitaram a sua volta, e todos dormiram muito naquela noite.

- ow, acorda ai bela adormecida.- disse o cão lambendo a cara de hoblok. Que acorda com a cara toda babada e suja.
- Que horas são?
- Cerca de 12:10.-diz o porco
- Ah, para que eu tenho que acordar tão cedo, pode me dizer?
- Ué, pelo que sei, hoje você começa a sua tão falada jornada em busca do temível dragão; estou errado?
- Não, está certo, eu tava até sonhando com isso. Mas da próxima vez ve se me chama e não lambi minha cara, ok?
- Deixa de reclama rapá, isso é o mais perto que você chega de um banho a semanas, até a Sandy tomou mais banhos do que você esse mês!
- Hum....

E assim os dois saíram do estábulo e foram ao lixão para ver se conseguiam arrumar um café da manha decente.



...
Continua na próxima edição.



continua...
"ou melhor, se quiser continuação, pede por
e-mail que eu publico, do contrario não vão saber do resto...desculpe, mas não vou ficar publicando se ninguem lê...
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