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Poesias-->O poeta e sua amada -- 30/08/2002 - 00:01 (Cláudia Azevedo) |
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Não lhe vem aos dedos uma só palavra
Tarda a inspiração e queda-se o poeta
Já nervoso o lápis no papel se crava
Madrugada adentro ele vigia alerta
Lembra da vida, situação funesta...
Da trajetória difícil, caminho de abrolhos,
E aperta as pálpebras, e enruga a testa.;
Mas nenhuma lágrima lhe chega aos olhos
Quem sabe a alegria lhe traz inspiração
Silvos de euforia, fogos e alaridos!
Mas em seu ouvido não há sequer canção
No coração só há sonhos esquecidos
Desiste o poeta vencido na madrugada
E curva sua fronte em seu travesseiro
E repousa os olhos, e sonha com a amada...
Acorda, escreve versos por um ano inteiro!
Cláudia Azevedo
29/08/02
http://www.arteepoesia.kit.net
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