O id, dono dos meus olhos,
Suplica pela posse da tua alma.
Por esta nobreza, e pela,
Naturalidade de seus olhos e palavras.
E na sua precariedade,
Clama por ti, mesmo calado.
O ego que domina meus braços
Afasta-se, retraído
Diante da corja de ditadores.
Precisa se impor,
Não deixar estranhos
Dominarem meus Únicos pensamentos.
Enfim, o superego,
Que domina minha boca.
Este, acorrenta-me.
Acostumado com tais modelos,
Ignora vossa diferença.
Instala em mim a dúvida,
Que pertence até aos mais sábios.
Encontrar-te foi se não,
Motivo de guerra em mim,
Seres que tentam dominar minh alma.
Esta que apenas quer a ti.
Que almeja a bem-aventurança,
Mesmo que apenas,
Com o cheiro da tua presença.
|
