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Artigos-->As mãos de ferro do Ditador -- 07/07/2008 - 12:31 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de abril de 1883, na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul. Seus admiradores dizem que era um Estadista e que transformou as estruturas da I Republica.

Segundo alguns de seus biógrafos o Brasil teria, durante seu governo, deixado de ser um país agrário e semicolonial, tendo conduzido aquele chefe da nação, as transformações de forma lenta e gradual.

Vargas criou a siderurgia, tratou o petróleo como monopólio estatal, iniciou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), arregimentou os assalariados em sindicatos de classe e fundou o Partido Trabalhista Brasileiro, com o qual intencionava dar aos trabalhadores, a chance de participar do jogo político.

Getúlio teria inaugurado no Brasil o populismo bem como a forte participação do Estado na ordem econômica. Foi redator de um jornal efêmero chamado O Debate. Foi promotor Público em Porto Alegre, mas demitiu-se para advogar em São Paulo. Casou-se com Darcy de Lima Sarmanho em 1911.

Em 1922 elegeu-se deputado federal e fez a lei de proteção do teatro que leva o seu nome.

No governo de Washington Luis ocupou a pasta da Fazenda. Mas em 1928 abandonou-a para assumir o governo do Rio Grande do Sul. Naquele tempo o Brasil passava por uma crise na sucessão presidencial que causaria a revolução de 1930..

Getúlio pôs-se à frente do conflito assumindo o comando da junta governativa. Um dos seus primeiros atos foi a suspenção da Constituição de 1891, fechou logo em seguida o Congresso e reduziu o número de Juízes do Supremo Tribunal Federal. Para os estados nomeou tenentes, como interventores e criou os Ministério do Trabalho, da Indústria e Comércio, da Educação e Saúde.

Ainda no governo, Vargas criou o Código Eleitoral de 1932, tendo transferido para o Judiciário, a organização e apuração das eleições; com esses atos julgava acabar com o suposto regime das atas falsas.

Durante o período de nove anos, que durou o chamado Estado Novo, em que suspendeu as eleições de 1938, dissolveu a Câmara, o Senado, prendeu e exilou seus adversários, criou o Ministério da Aeronáutica, o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) e a Usina de Volta Redonda.

A ascenção do III Reich na Alemanha, o surgimento do Fascismo na Itália e o absolutismo no Japão contavam com a simpatia de Vargas, que conduzia o Brasil a um alinhamento com esses formadores do Eixo.

Mas o afundamento de 37 navios brasileiros no Atlântico, e a pressão da opinião pública pró-aliados, fez com que ele enviasse tropas de soldados para a Itália onde combateu os nazistas.

Em 1945, com o final da II Guerra mundial, um sentimento de democracia correu o mundo e isso o levou, a dissolver a censura, convocar eleições e conceder anistia para os presos políticos.

Todas essas concessões tiraram dele os apoios militares e político, e criaram uma situação culminante na sua deposição em 29 de outubro de 1945. Deposto Vargas retirou-se para São Borja.

Em 1950, pelo Partido Trabalhista Brasileiro, participou das eleições presidenciais e a três de outubro, no 30º aniversário da sua vitória de 1930, elegeu-se presidente da República. Nessa época Vargas criou a Petrobrás e a Eletrobrás.

No dia quatro de agosto de 1954, a tentativa de assassinato do jornalista Carlos Lacerda, em que morreu o major aviador Rubens Florentino Vaz, levou o governo de Getúlio a um grande desprestígio.

Pressionado a renunciar, no dia 24 de agosto de 1954, no palácio do Catete, Rio de Janeiro, Getúlio Dornelles Vargas matou-se com um tiro no peito.

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