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Artigos-->Os equívocos na polícia -- 08/07/2008 - 13:00 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os equívocos na polícia





Fernando Zocca





Quando o cidadão comum solicita os serviços dessa instituição denominada polícia, sem a qual a ordem não pode ser mantida, e por conseqüência a manutenção das estruturas sociais tornam-se passíveis de desagregação, está também sujeito aos equívocos cometidos pelas pessoas que a compõe.

Se depois de preencher os claros do formulário de ocorrência o agente guarda, por má fé, ou engano o documento do contribuinte, no próprio bolso, pode isso significar, que o equivocado, tem outras intenções ocultas na consciência.

O problema causado por ato falho ou intencional, pode ser resolvido, pelo cidadão que se considera prejudicado, utilizando algumas variantes. Ou o dono do documento solicita a devolução a quem o guardou indevidamente, ou informa seu superior hierárquico imediato; ou pode ainda até relevar, pedindo mais tarde, a expedição de outra via ao organismo emissor.

Todas essas alternativas resolvem o problema do cidadão que ficou sem a sua identidade funcional, durante a lavratura de um boletim de ocorrência, ou um termo circunstanciado, no plantão policial.

Mas quando os agentes policiais confundem as coisas de tal forma que um automóvel conducente de crianças de colo e a mãe delas, se transforma em outro veículo utilizado por traficantes, bêbados, fugitivos e descarregam nele suas armas, matando um dos bebês, isso não tem muitas alternativas de reparo, que podem ser exercidas pelas vítimas ou seus parentes.

Pode vir o secretário da Segurança Pública dizer que houve falta de preparo dos policiais, mas e agora? E os danos causados a essa família toda?

No domingo (7) João Roberto, de quatro meses, seu irmão Vinícius de nove meses e a mãe deles a advogada Alessandra Soares, às 19h30 voltavam de uma festa, quando na rua Espírito Santo Cardoso, ouviram uma viatura da polícia que, em alta velocidade e com a sirene ligada, pedia passagem.

A mulher encostou o carro, defronte ao número 399 daquela rua, pensando com isso permitir a ultrapassagem pelo veículo oficial; naquele momento o cabo Elias da Costa Neto e um outro soldado, da policia militar do Rio de Janeiro, que faziam o patrulhamento na rua Uruguai, ao invés de prosseguir o trajeto, pararam atrás do carro da cidadã e dispararam mais de 15 tiros, com fuzis e pistolas, matando João Roberto de quarto meses.

Em justificativa os policiais disseram que Alessandra ficou no meio do fogo cruzado. Porém testemunhas afirmaram que os agentes se confundiram. Uma dona de casa, que presenciou a cena, disse que Alessandra, durante o ataque, jogou até uma bolsa de criança, para fora do automóvel, tentando chamar a atenção dos atiradores. Mas os homens só pararam com o fogo, depois que a mulher saiu do carro, aos prantos e, gritando que tinham matado seu filho.

Enquanto isso, o veículo com os suspeitos já tinha abandonado o local.

A bala que matou João Vitor entrou pela nuca, teve um trajeto ascendente e se alojou próximo à região frontal do cérebro. Além desse disparo a criança recebeu outros tiros, cujos projéteis atingiram um a nádega esquerda e o outro uma das orelhas.

A mãe do menino Alessandra Soares e Vinicius de nove meses, com pequenas lesões provocadas por estilhaços, foram atendidos na emergência do Copa D´Or.

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