SER LÍDER
Muitos há, entre nós, e em toda parte, que põem a crença em que ser líder é mostrar, a cada tíquete, o seu poder na fraqueza daqueles que lhe estão subordinados; é aplicar os dispositivos dos regulamentos em consonância com a sua simpatia ou antipatia e não segundo os sagrados ditames da justiça e da razão; é fazer-se obedecer pelas insígnias e posições de elevado status; é malferir, por palavras, ou por atos, os fracos e os pequenos.
Eu porém, graças dou, não penso assim.
Ser líder, a meu juízo, é ser bondoso, sem fraqueza; é ser enérgico, sem bruteza; é ser fraco, sem agravos; é ser justo, com equidade; é ouvir atentamente os que são mister de ser ouvidos, sem fazer conta do lugar em que se encontram na hierarquia; é partilhar, sem a falsidade, dos prazeres e pesares dos irmãos de sangue e de não-sangue; é dar exemplo, de amor ao local que habita e a sociedade que te acolhe. Pois a autoridade de Líder que se funda no temor das punições e das violências, é autoridade vacilante, é autoridade fictícia, é autoridade que aos primeiros contratempos de guerra e de revolta se desfaz, qual tênue fumo ao sopro da rajada se finda. Evidentemente não é autoridade.
Só a autoridade que se alicerça na estima e na confiança, só esta é positiva, só esta é duradoura, só esta é inabalável...
Lord Gangrel
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