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Artigos-->A confusão entre o que é público e particular -- 15/07/2008 - 17:10 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A confusão entre o que é publico e particular



Fernando Zocca



A Polícia Federal tem realizado trabalhos investigativos importantes, visando cercear a corrupção e os corruptos, que estiolam as reservas financeiras do Estado.

Nessa última operação denominada Satiagraha, apurou-se com sobra de provas, o envolvimento de doleiros, de um ex-prefeito de São Paulo e banqueiro em esquemas dos quais constava até a tentativa de suborno, de um delegado.

Uma quantidade imensa de dinheiro foi recolhida e, em sacos enormes de plástico, apresentados à sociedade, como produto de ações escusas, em detrimento do caixa coletivo, do povo.

A ação dos policiais contava com o respaldo do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal, e foi acompanhada por parte da imprensa, que registrou os flagrantes das prisões.

Logo após a efetivação das detenções, ordenadas por órgãos competentes, legalmente instituídos, as partes requereram Habeas Corpus ao Supremo Tribunal Federal, que ordenou a soltura dos suspeitos.

Em seguida o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, em declaração à imprensa, afirmou ser necessário coibir o que chamou de "abuso de autoridade", de alguns integrantes do Judiciário, dizendo também ser necessária a revisão da legislação que cuida desse assunto, por ser ela do tempo dos militares.

É preciso que se tenha em mente, que se faça a distinção, entre o que é particular, e o que seja do povo, do conjunto social, da população.

Se os integrantes da Polícia agiram da forma com que agiram, tinham bastante convicção e certeza do que faziam. Ora, a exposição ao público da detenção daqueles suspeitos, que segundo as investigações, agiram contra todos, contra as reservas da nação, causou bem menos estrago do que os crimes, que a polícia afirma e prova, terem eles cometido.

Eu acredito que ao Ministro Gilmar Mendes careceu analisar, com mais cuidado, e absoluta insenção de ânimo, todas as peças dos autos a ele remetidas, convencendo-se de que a ação de poucas pessoas, imbuídas de muita má-fé, comprometem todo o um sistema econômico do Estado.

Desautorizar Juízes de instâncias inferiores, nesse caso, é o mesmo que dizer serem as investigações da Polícia Federal, cheias de ingenuidade e, por isso mesmo carentes de razão.

Todo aquele dinheiro apreendido, poderia ser usado pelo Estado, para satisfazer algumas obrigações a que foi condenado a pagar, tais como precatórios, por exemplo.







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