Tem vezes que é difícil aceitar o que somos, o que sentimos, e o que enchergamos em nós mesmos...
Nos vemos em meio a rebuliços e redemoinhos, e descobrimos que é inútil saber nadar, e é inútil tentar sair, também pudera! Como poderemos sair de nossas próprias vidas (nossos redemoinhos!)?
A vida dá voltas (giramos no mesmo lugar?), e nós também... a cada Pôr do Sol, cada Fase da Lua, cada Fase da Vida, cada Vida da Curta Existência, não passamos de um reflexo... só isso?
Qual a (in)significância de um mero reflexo? Todos sabemos a resposta, mas não conhecemos palavras para descrevê-la, pois palavras podem descrever, podem ferir e até matar, mas não tem a força de um reflexo, um simples reflexo...
Gosto do meu reflexo no teu espelho, gosto da forma que você me reflete, de uma forma mágica, sensível, com gostinho da lágrima salgada pelo passado, mas doce pela esperança do futuro... |