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Cartas-->CARTA À ANA LUÍSA PELUSO (Em resposta a E queria tanto falar -- 23/03/2001 - 02:34 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minhas palavras não amenizarão esses problemas, pois
há anos luto por uma reforma social e humana. Sempre
gostei de escrever sobre este tema, e o fiz, diversas
vezes, inclusive, criei uma saga chamada ontem e outra
amanhã onde escrevia poesia sem nexo mas como muito
nexo tirando o complexo de inferioridade do cidadão
pensando que não se pode lutar. Esta saga teve vários
seguidos que, ajudaram escrever a obra, contávamos
fatos do quotidiano num narração bem humorada e
escrachada. Coisas de trincar o cabeçote e chapar o
melão eram contadas que as pessoas ficavam pasma de
ouvir. Claro que, também recebia críticas dizendo que
tudo que escrevíamos era repetitivo e mau gosto.
Também pudera, não liam nas entrelinhas a crítica e
também a crítica à crítica. Também já escrevi diversos
artigos e crônicas a qual fazia uma análise da
conjuntura política estadual e nacional e, consegui um
bom espaço nos veículos de comunicação,
principalmente, o jornal o tempo que me convidava a
escrever artigos, participar de debates e publicavam
minhas crônicas e poesias de cunho social na coluna de
opinião do leitor. Como sou engajado na luta por
terra, emprego, salário e renda e cidadania, sou
convidado a participar de diversos fóruns técnicos
onde utilizo da palavra para externar toda a minha
indignação, bem como sugerir soluções. Todavia, tudo
isto é muito pouco para uma maior conscientização. A
mídia não dá a cobertura necessária nem o enfoque
exato dos problemas. Resultado a informação não chega
a todos os cidadãos. A informação precisa chegar a um
universo maior de pessoas, mas com uma boa explicação
e a visão crítica dos cidadãos e/ou dos diversos
segmentos dos movimentos organizados e sindicais.

Bem, neste caso, nem comentarei o texto, que aliás, se
diz poeticamente, porém muitas outras mazelas poderiam
ser denunciadas e, quantas hemos de denunciar para os
nossos representantes no governo entender e tentar
mudar o norte e governar para o povo e em prol do
povo...

Beijos poéticos

THACKYN
--- Ana_Luísa_Peluso
escreveu: > E queria tanto falar...
>
> Queria falar da terra
> Do pedaço de chão de gente
> Que não tem onde morar
>
> Queria falar da guerra
> Pelo pedaço de terra
> Onde homem vira fera,
> Onde terra vira isso,
> Lugar de chão
> Pra enterrar.
>
> Queria falar do lixo
> Que vira comida
> Em boca de homem bicho
> Em línguas com papilas podres
> Da anestesia da fome.
>
> Queria falar de criança
> Que chamamos de esperança
> Mas não tencionamos olhar
> Para o que vem ocorrendo
> E raspamos pra bem longe
> Onde de alguma forma,
> Elas nunca nos encontrem
> Para que não nos estrague o dia
> Ao pedir o que comer.
>
> E matamos a esperança de fome.
>
> Queria falar de verde,
> De alimento, de reforma,
> Humana e social
> E até agrária
> Pois que se aceita fosse,
> Nossas esperanças já não
> Morreriam em tão larga escala,
> Onde o censo registra-lhes
> O sumiço,
> Na morte pela fome de verde.
> De água, de gado leiteiro,
> Por intentos neocapitalistas.
> De falsos nacionalistas
>
> "É gente de alma vendida".
> É gente que não se quer bem "".
>
> Queria que fosse real
> Um velho sonho que acalento
>
> Uma espécie de paz mundial.
>
> Pode ser o findar da fome...
> Ou livros por baixo de braços,
> Que hoje carregam
> cacos de vidro,
> Arma cortante.
> Ou talvez algum respeito
> De mim para você.
> E de você para mim.
> Um silêncio por sobre
> A Paulista, ao meio-dia,
> Como mãe,
> Quando esta certa de que o filho
> Está bem.
>
> Ana Luísa Peluso
> 23.03.001
>
>
>


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